Politica

Planalto teme que cancelamento de festa de réveillon esvazie posse de Dilma

GDF não sabe se conseguirá organizar a tradicional comemoração de ano-novo na Esplanada porque está afundado em uma crise financeira

Paulo de Tarso Lyra
postado em 19/12/2014 06:03

O Palácio do Planalto está preocupado com a possibilidade de o Governo do Distrito Federal, comandado por Agnelo Queiroz, do PT, encerrar os quatro anos de governo sem conseguir organizar uma festa de réveillon na Esplanada. A ausência da celebração popular na noite de 31 de dezembro poderá, na avaliação da cúpula petista e do governo, esvaziar a festa de posse de Dilma Rousseff ; diplomada ontem no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ; como presidente reeleita na tarde do dia 1;.

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Os correligionários da presidente já estavam se preparando para lotar a Esplanada no dia da posse, como adiantou o Correio no último domingo, para evitar a presença de manifestantes que já se organizam nas redes sociais para protestar contra o Planalto por causa do escândalo da Petrobras. Não contavam com a crise local. O Governo do Distrito Federal não sabe se conseguirá organizar a tradicional festa de ano-novo com as queimas de fogos de artifício e atrações musicais porque está afundado em uma crise financeira e com o réveillon emperrado após questionamentos feitos pelo Ministério Público de Contas (MPC).

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Para contornar o problema, o PT nacional está disposto, inclusive, a organizar uma festa na virada para entreter as caravanas de militantes que virão do Nordeste para comemorar mais quatro anos da legenda no poder. Ontem, durante café da manhã de despedida com os jornalistas após 12 anos no governo federal ; ele assumirá a presidência do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi) ;, o ministro Gilberto Carvalho afirmou que, se o corte de gastos no orçamento do GDF atingir a festa de virada do ano, o próprio PT promoverá uma festa na Esplanada. A ideia do partido e do governo é mostrar que a presidente tem respaldo popular para abafar a manifestação ;daqueles que querem deslegitimar o governo;.

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