Politica

Dilma garante que não quebrou promessas da campanha e defende Petrobras

Na primeira reunião ministerial do ano, Dilma diz que medidas econômicas têm "caráter corretivo" e que não se pode "enfraquecer" a estatal

Rosana Hessel
postado em 28/01/2015 06:17
Dilma convocou os 39 ministros para referendar a nova política econômica e cobrar dos integrantes do primeiro escalão federal que

Depois de 26 dias sem falar em público, a presidente Dilma Rousseff quebrou o silêncio para dizer que não recuou das promessas de campanha. Como se estivesse em um palanque, defendeu a Petrobras e afirmou que combaterá qualquer tipo de corrupção. Na abertura da primeira reunião ministerial do novo mandato, a chefe do Executivo destacou que as últimas medidas fiscais que mexeram com o bolso do consumidor são de ;caráter corretivo; e sinalizou que o saco de maldades ainda não está vazio. ;Juntos, devemos fazer um governo, ao mesmo tempo, de continuidade e também de mudanças;, disse, em tom de recado, aos 39 ministros reunidos, ontem, na Granja do Torto.

Para a governante, os ajustes são necessários para ;manter o rumo; e ;ampliar as oportunidades;, ;preservando as prioridades sociais e econômicas;. ;As medidas que estamos tomando e tomaremos vão dar consequência e ampliar um projeto vitorioso nas urnas por quatro eleições seguidas;, ressaltou a petista. Segundo ela, o governo absorveu o quanto pôde os desgastes econômicos, mas chegou a hora de fazer ajustes.

Na percepção de Dilma, as ações adotadas até o momento, como as mudanças nas regras de acesso ao seguro-desemprego e nas pensões por morte, não diminuem os direitos trabalhistas e têm ;caráter corretivo, ou seja, são medidas estruturais, que se mostram necessárias em quaisquer circunstâncias;. Ela também informou que, além das ações na área fiscal, são construídas ;medidas para viabilizar o aumento do investimento e da competitividade da economia;. Como exemplo, citou um novo plano na área de infraestrutura.

No discurso, de aproximadamente 40 minutos, Dilma reforçou que as mudanças que o país precisa para os próximos quatro anos dependem muito da estabilidade e da credibilidade da economia. Nesse sentido, ela fez questão de afirmar que a primeira ação do governo foi estabelecer a meta de superavit primário (economia para o pagamento dos juros da dívida pública) de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB). ;Essa meta representa um esforço que a economia pode suportar sem comprometer a recuperação do crescimento e do emprego;, disse. Ela ainda frisou que o Banco Central tem adotado ;as medidas necessárias para o controle da inflação;.

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