Politica

Chinaglia, Cunha e Delgado correm para formar blocos partidários

Apesar de ter formalizado aliança para a disputa, a maioria das legendas não confirma se fechará blocos com os candidatos

Naira Trindade
postado em 31/01/2015 07:02
Apesar de ter formalizado aliança para a disputa, a maioria das legendas não confirma se fechará blocos com os candidatos

Na antevéspera das eleições para a Presidência da Câmara, candidatos intensificaram a corrida para consolidar apoios e ainda garantir a formação de blocos a ser anunciada às 13h30 de domingo. Apesar de ter formalizado aliança para a disputa, a maioria das legendas não confirma se fechará blocos com os candidatos apoiados. Pelo menos três grandes grupos de partidos devem ser formados na Câmara. Um capitaneado pelo PMDB, outro pelo PT e um terceiro pela oposição. A um dia da decisão nas urnas, os adversários organizam uma agenda apertada com direito a café da manhã, almoço e jantares para alinhavar as últimas costuras com aliados.

[SAIBAMAIS]A corrida para formação de alianças oficiais se justifica pela forma de composição da Mesa Diretora. Pelo Regimento Interno da Câmara, é respeitada a proporcionalidade partidária, ou seja, o bloco parlamentar com o maior número de deputados eleitos tem direito a escolher o cargo mais desejado pela legenda. Porém, também são permitidas candidaturas avulsas de qualquer deputado para os cargos da Mesa que couberem a seu partido ou bloco. Elas são equiparadas às oficiais e devem ser comunicadas por escrito ao presidente da Câmara. A minoria (maior bloco em oposição à maioria) tem uma vaga garantida na Mesa.

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Se conseguir trazer o apoio do PP à sua candidatura, o líder do PMDB na Casa, Eduardo Cunha (RJ), somará cerca de 204 deputados ; formando o maior bloco (PMDB com 66; PTB com 25; DEM, 21; Solidariedade, 15; PSC, 13; PRB, 21; e PHS, 5). Porém, nem todos os partidos que devem descarregar votos no parlamentar fluminense anunciaram a intenção de formar um bloco com o candidato. É possível também que o número de votos seja menor devido aos dissidentes. Ontem, Cunha almoçou com cerca de 50 deputados em uma casa na QI 9 do Lago Sul. Entre eles, participaram o presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo (PSC), e os parlamentares Jovair Arantes (PTB-GO) e André Moura (PSC-SE).

Arlindo Chinaglia (PT-SP) somou ontem à sua candidatura os 19 deputados do PDT. Na sede oficial do partido, o presidente do PDT, o ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi, afirmou ter escolhido o candidato petista para garantir maior governabilidade ao Executivo. ;O apoio ocorre por uma maioria boa que quis aventar o nome dele por achar que ele traz garantia de maior governabilidade para o governo federal e a garantia de uma relação mais institucionalizada;, afirmou durante churrasco preparado na sede da sigla. ;Pesou mais a relação já comigo, com a maior parte da Executiva, do Chinaglia desde a época em que ele foi presidente, numa relação muito positiva;, frisou.

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