Ivan Iunes
postado em 01/02/2015 08:13
A bancada de deputados federais e senador que toma posse pelo Distrito Federal neste domingo tem como marca registrada o caráter multipartidário. Em nenhuma outra legislatura houve tantos partidos representados, entre os eleitos pela Capital Federal. Os nove parlamentares que assumem seus mandatos pertencem a nove legendas diferentes ; um fato inédito desde a redemocratização. Na conta de representações, apenas PDT e PSD terão dois nomes, contando com os senadores em meio de mandato ; Cristovam Buarque (PDT) e Hélio José (PSD).Os pedetistas perderam a cadeira a que tinham direito na Câmara, mas ganharam outro senador, José Reguffe (PDT). O parlamentar assumirá um mandato de oito anos com três compromissos principais: proposta de reforma política profunda, defesa da redução da carga tributária e redução do custo do mandato dos parlamentares ; ele cortará mais da metade dos gastos do gabinete, com a restrição e a devolução de benefícios. Em relação ao Distrito Federal, o senador antecipa que apresentará emendas nas áreas prioritárias para a população: educação, saúde e segurança pública. ;O DF precisa investir mais nas áreas fins e menos nas áreas meio. Concentrar seus recursos públicos para garantir a devolução em forma de serviços dos impostos pagos pelos contribuintes, especialmente nas áreas mais carentes;, defende Reguffe. Entre os investimentos urgentes, ele aponta a compra de remédios para os hospitais públicos; a construção de escolas de tempo integral; e o aparelhamento das polícias e do Corpo de Bombeiros.
Na Câmara, assumem os mandatos de deputado federal a partir de hoje Alberto Fraga (DEM), Rogério Rosso (PSD), Erika Kokay (PT), Ronaldo Fonseca (Pros), Rôney Nemer (PMDB), Izalci (PSDB), Augusto Carvalho (SD) e Laerte Bessa (PR). Em relação à bancada que tomou posse em 2010, o PT e o PP foram os partidos que mais perderam deputados, dois cada. Os petistas ainda conseguiram uma cadeira, ao reeleger Kokay. O PP ficou sem nenhuma e ainda viu seus parlamentares eleitos há quatro anos, Ronaldo Fonseca (Pros) e Izalci (PSDB), conseguirem a reeleição por siglas diferentes.
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