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Galvão diz que acionista não é mandante de crimes

Controladora da empreiteira Galvão Engenharia afirma que prisão de Dario Galvão foi arbitária e sem %u201Cqualquer motivação ou fundamento legal%u201D. Empresa reafirma não corrompeu, mas sofreu extorsão

postado em 27/03/2015 20:16

A assessoria do Grupo Galvão disse, na noite desta sexta-feira (27/3), que a prisão de seu presidente, Dario Queiroz Galvão Filho, foi ;ato arbitrário; e rechaçou tentativas de incluir a empreiteira ;nas alegações de formação de cartel;. Hoje, a Polícia Federal prendeu o acionista e o operador do estaleiro Jurong Guilherme Esteves. Segundo o juiz da 13; Vara Federal, Sérgio Moro, Dario Galvão é o ;efetivo mandante; de pagamentos de propina feitos pela construtora por meio do lobista Shinko Nakandakari.


Mas a empresa rejeitou a afirmação do magistrado, acusando-o de deter seu sócio ;sem qualquer motivação ou fundamento legal;. ;Dario Galvão não cometeu nenhuma conduta criminosa;, disse a assessoria do grupo.; Jamais foi mandante de crime algum. Compareceu a todos os atos processuais, em total respeito ao Judiciário.; Os advogados do empreiteiro prometem tomar medidas legais para livrá-lo da cadeia.


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A empresa disse que os pagamentos de consultoria não podem ser considerados desde já provas de crimes ou indícios para determinar as prisões. ;A empresa entende que há total inversão de fatos e valores. Ignora-se a sangria que vem sendo perpetrada na Petrobras ao longo dos últimos anos e atribui-se à iniciativa privada, que exerce atividade absolutamente lícita e no interesse do crescimento econômico do Brasil, a responsabilidade por cooptar funcionários públicos.;


A empresa reafirmou que não corrompeu funcionários, mas foi vítima de extorsão. ;Qualquer ilícito relativo aos fatos, porém, não passaria de mera extorsão.;


A empresa nega ter participado de cartel. ;A Galvão Engenharia rechaça veementemente qualquer tentativa de incluí-la nas alegações de formação de cartel, corrupção, fraude e lavagem de dinheiro, e permanece acreditando na justiça das instituições brasileiras.;

Íntegra da nota

DA ASSESSORIA DE IMPRENSA DO GRUPO GALVÃO
A prisão do empresário Dario Queiroz Galvão Filho nesta manhã foi um ato arbitrário, sem qualquer motivação ou fundamento legal.
Dario Galvão não cometeu nenhuma conduta criminosa. Jamais foi mandante de crime algum. Compareceu a todos os atos processuais, em total respeito ao Judiciário.
Justamente por confiar na justiça, adotará as medidas legais para que seja determinada sua liberdade.
O empresário preside a Galvão Participações S/A, holding que controla as empresas do Grupo Galvão. A Galvão Engenharia, empresa criada em 1996, faz parte do grupo e sempre foi reconhecida no mercado por sua excelência. As diversas empresas do grupo atuam em projetos de infraestrutura que têm grande relevância para o crescimento do país e seus cidadãos, chegando a empregar mais de 15.000 colaboradores diretos e gerando mais de 50.000 empregos indiretos.
Os pagamentos as empresas de consultoria investigados na operação Lava Jato são objeto de análise judicial ainda não concluída. A empresa entende que há total inversão de fatos e valores. Ignora-se a sangria que vem sendo perpetrada na Petrobras ao longo dos últimos anos e atribui-se à iniciativa privada, que exerce atividade absolutamente lícita e no interesse do crescimento econômico do Brasil, a responsabilidade por cooptar funcionários públicos. Qualquer ilícito relativo aos fatos, porém, não passaria de mera extorsão.
A Galvão Engenharia rechaça veementemente qualquer tentativa de incluí-la nas alegações de formação de cartel, corrupção, fraude e lavagem de dinheiro, e permanece acreditando na justiça das instituições brasileiras.

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