Politica

Líderes estaduais da OAB querem 'afastamento imediato' de Cunha e Delcídio

O presidente da entidade em São Paulo pediu que a OAB Nacional entre em ação pelo "afastamento imediato, além da cassação" do deputado Eduardo Cunha e do senador Delcídio Amaral. Outros presidentes estaduais acataram a sugestão

Agência Estado
postado em 01/12/2015 16:24
Em uma reunião entre os presidentes estaduais da Ordem dos Advogados do Brasil, realizada na manhã desta terça-feira (1/11) o presidente da entidade em São Paulo, Marcos da Costa, pediu que a OAB Nacional entre em ação pelo "afastamento imediato, além da cassação" do deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) e do senador Delcídio Amaral (PT/MS).

"É de meridiana clareza que o indigitado parlamentar (Eduardo Cunha) perdeu as condições exigidas para o exercício do cargo de presidente da Casa Legislativa e de deputado federal, em razão igualmente de fatos envolvendo sua conduta pessoal, que atingem o decoro parlamentar e a moralidade que orientam os atos do administrador público", disse Marcos da Costa.

Os presidentes estaduais acataram a sugestão de Marcos da Costa. Segundo a OAB em São Paulo, na tarde desta terça-feira o Conselho Federal da Ordem vai deliberar sobre o tema.



"Como é de público conhecimento, o senador (Delcídio Amaral) encontra-se preso preventivamente acusado por fatos de extrema gravidade, os quais configuram, em tese, crime contra a administração da Justiça", sustentou.

[SAIBAMAIS] O presidente da OAB-SP pediu que seja feita representação ao senador Renan Calheiros, autoridade competente para promover as medidas. "Rogo imediata atuação deste Conselho Federal da OAB, no sentido de representar ao Senado Federal e à Câmara dos Deputados, instando-lhes a que promovam os procedimentos administrativos cabíveis em razão dos fatos de notório e público conhecimento envolvendo os indigitados membros do Poder Legislativo, que se revestem de extrema gravidade e que são impeditivos da continuidade do exercício de seus mandatos junto às Casas do Congresso Nacional", afirmou.

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