Hellen Leite
postado em 18/03/2016 21:36
[FOTO669109]Cerca de 6 mil pessoas participaram do ato contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff e em solidariedade ao ex-presidente Lula, na Esplanada dos Ministérios, nesta sexta-feira (18/3), de acordo com a Polícia Militar. A organização do evento diverge do número oficial da polícia, para eles 80 mil pessoas estavam presentes na manifestação.
Com gritos de ordem e críticas ao Juiz Sérgio Moro, a oposição e ao presidente da Câmara dos Deutados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), os manifestantes se concentraram na Praça da República, onde foi projetada a frase "Não vai ter golpe!, e marcharam e direção ao Congresso Nacional. Durante todo o tempo, eles ostentavam bandeiras do PT, do Brasil e do MST e falavam palavras de ordem. Em outro momento, um grupo cantou o Hino Nacional em frente ao Congresso Nacional e gritou "você perdeu a eleição. Não vai ser pelo golpe não".
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Roberto Policarpo, presidente regional do PT, discursou em cima do trio elétrico e e pediu para que os presentes se abraçassem para mostrar que são pacíficos."Vamos viver dias melhores com o Lula ministro", disse.
Durante o protesto manifestantes dizia que a "crise é invenção da imprensa" e que "inventaram que o PT é lugar de corrupto". As professoras Domane Teixeira de Souza, 56 anos e Lígia Maria de Castro, 56, vieram com essa faixa para manifestar contra a justiça Brasileira e o juiz federal Sérgio Moro. "Que justiça é essa que somente investiga o PT? Quando se trata da oposição, os processos são arquivados. Isso é perseguição com o governo atual. Me sinto indignada com essa injustiça", disse Domane.
Embora a polícia não tenha registrado nenhum tumulto foram apreendidas três foices, um machado, 20 facões, pedaços de pau, bambu e canivetes. Os manifestantes entregaram tudo esponteneamente aos policiais.
O protesto começou no fim da tarde, durou quatro horas e reuniu, principalmente, militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Frente Brasil Popular, organização que congrega partidos políticos e mais 60 entidades, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT).