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Começa última sessão da Comissão do Impeachment para ouvir testemunhas

Caso não haja atrasos no cronograma e todos os convidados sejam ouvidos nesta quarta, a fase de oitivas no colegiado será encerrada hoje.

Agência Estado
postado em 29/06/2016 12:09
Começou na manhã desta quarta-feira (29/6) a sessão da Comissão do Impeachment para a oitiva das últimas testemunhas de defesa da presidente afastada, Dilma Rousseff. O diretor do Departamento de Financiamento e Proteção da Produção do Ministério do Desenvolvimento Agrário, João Luiz Guadagnin, é o primeiro a ser ouvido.

Outras três pessoas prestarão depoimento ao colegiado ainda hoje Marcel Mascarenhas dos Santos, procurador do Banco Central; Fernando Rocha, chefe adjunto do Departamento Econômico do Banco Central; e Paulo José dos Reis Souza, subsecretário de Política Fiscal do Tesouro Nacional.



Caso não haja atrasos no cronograma e todos os convidados sejam ouvidos nesta quarta, a fase de oitivas no colegiado será encerrada hoje. Os próximos dias serão usados pelos membros do conselho para análise do parecer apresentado nesta segunda-feira (27/6) pela junta pericial, sobre a denúncia.

Confira o calendário previsto pelo relator da comissão, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG):

01/7 - Entrega dos esclarecimentos da perícia

04/7 - Entrega dos laudos de perícia dos assistentes técnicos indicados pela defesa e pela acusação

05/7 - Audiência para ouvir a perícia

06/7 - Depoimento de Dilma Rousseff, que pode ser representada por seu advogado

07 a 12/7 - Alegações finais da acusação

13 a 27/7 - Alegações finais da defesa

28/7 a 01/8 - Elaboração do parecer do relator

02/8 - Leitura do parecer do relator na comissão

03/8 - Discussão do parecer na comissão

04/8 - Votação do parecer na comissão

05/8 - Leitura do parecer em plenário

09/8 - Discussão e votação do parecer em plenário (pronúncia do réu)

22/8 - Caso os prazos sejam respeitados, essa é a estimativa de votação do julgamento final do impeachment*

* Passada a votação da pronúncia, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, tem até 10 dias para agendar o julgamento. Ele pode ou não usar o prazo completo.

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