Politica

Delatores acusam Funaro de pressionar empresas em nome de Cunha

A PGR também apontou o lobista como beneficiário de negócios no setor elétrico feitos por Eduardo Cunha a partir de modificações de lei no Congresso

postado em 01/07/2016 08:19
A Polícia Federal (PF) prendeu nesta sexta-feira (1;/7), em nova fase da Operação Lava-Jato, o empresário Lúcio Bolonha Funaro, amigo do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Funaro é suspeito de achacar grandes empresas em parceria do parlamentar. Funaro nega a acusação e diz que não tem mais amizade com o presidente afastado da Câmara.

[SAIBAMAIS]A PGR também apontou Funaro como beneficiário de negócios no setor elétrico feitos por Eduardo Cunha a partir de modificações de lei no Congresso.

A ação da PF tem origem em duas delações premiadas: a do ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto e a do ex-diretor de Relações Institucionais do Grupo Hypermarcas Nelson Mello. Uma delação premiada, firmada com a Procuradoria-Geral da República, aponta o suposto repasse de propinas milionárias para senadores do PMDB, entre eles o presidente do Congresso, Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e Eduardo Braga (AM).



Nelson Mello afirmou em seu depoimento aos procuradores que pagou R$ 30 milhões a dois lobistas com trânsito no Congresso para efetuar os repasses. Lúcio Bolonha Funaro e Milton Lyra seriam os responsáveis por distribuir o dinheiro para os senadores.

Com informações de Eduardo Militão e Agência Estado

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