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Líder do Senado diz que não serão aceitas provocações na defesa de Dilma

Cássio Cunha Lima disse que uma alusão ao golpe será 'uma afronta à democracia'

Agência Estado
postado em 28/08/2016 17:14

Cássio Cunha Lima diz que PSDB rebaterá provocações de Dilma

O líder do PSDB no Senado, senador Cássio Cunha Lima (PB), afirmou à Rádio Estadão que o plenário da Casa adotará uma postura "respeitosa e civilizada" durante a defesa da presidente afastada, Dilma Rousseff, marcada para começar às 9h desta segunda-feira (29/8).

O tucano, entretanto, admitiu que "qualquer provocação será confrontada". Lima participou neste domingo (28/8) de reunião com a base de apoio do presidente interino, Michel Temer, para discutir justamente a sessão de amanhã, que marca o capítulo final do processo de impeachment da petista.

O senador também destacou que qualquer menção a golpe por Dilma será "uma afronta à democracia". "Não podemos admitir (a palavra) ;golpe; em um julgamento presidido pelo presidente da Suprema Corte", afirmou Lima, referindo-se ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.

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Para o tucano, Dilma "não pode transformar o plenário do Senado em um set de filmagem". "Se por ventura essa acusação (de golpe) for feita na boca da própria presidente, haverá reação, porque quem cometeu um golpe foi a presidente ao mentir à população brasileira".

Para concluir, Lima disse que o tom da sessão desta segunda-feira será dado pela própria presidente afastada.

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