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Moro começa a ouvir nesta segunda-feira testemunhas de acusação contra Lula

Na sexta-feira, 25, falam o doleiro Alberto Youssef, os lobistas Fernando Soares, o Fernando Baiano, Milton Pascowitch e o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula

postado em 21/11/2016 10:28
Na sexta-feira, 25, falam o doleiro Alberto Youssef, os lobistas Fernando Soares, o Fernando Baiano, Milton Pascowitch e o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula

O juiz federal Sérgio Moro começa a ouvir a partir desta segunda-feira, 21, as testemunhas de acusação na ação penal em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-primeira dama Marisa Letícia e outros seis réus investigados. Também são acusados o ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, funcionários da empreiteira e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.

Estão marcadas para esta segunda as audiências do empresário Augusto Mendonça, dos executivos ligados à empreiteira Camargo Corrêa Dalton Avancini e Eduardo Leite e do senador cassado Delcídio Amaral (ex-PT-MS). Todos são delatores do esquema de corrupção e propinas instalado na Petrobras.

[SAIBAMAIS]Na quarta-feira, 23, serão ouvidos outros delatores: o ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa e o ex-gerente executivo da companhia Pedro Barusco.

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Na sexta-feira, 25, falam o doleiro Alberto Youssef, os lobistas Fernando Soares, o Fernando Baiano, Milton Pascowitch e o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula.

As acusações contra o ex-presdiente da República são relativas ao recebimento de vantagens ilícitas da empreiteira OAS por meio de um tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, e ao armazenamento de bens do acervo presidencial, mantidos pela empresa Granero de 2011 a 2016.

Lula é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no esquema de cartel e propinas na Petrobras. A denúncia do Ministério Público Federal sustenta que ele recebeu R$ 3,7 milhões em benefício próprio - de um valor de R$ 87 milhões de corrupção - da empreiteira OAS, entre 2006 e 2012.

Por Agência Estado

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