Politica

Lista de Fachin atinge em cheio os caciques da Câmara e do Senado

Integrantes de praticamente todos os grandes partidos do Brasil figuram entre os 108 alvos dos pedidos de abertura de inquérito da Procuradoria-Geral da República

Matheus Teixeira - Especial para o Correio
postado em 12/04/2017 07:57
A tão esperada ;Lista de Fachin;, tornada pública ontem pelo Supremo Tribunal Federal (STF), atingiu em cheio o governo do presidente Michel Temer, mas não deixou de lado parlamentares da oposição, principalmente do PT. Integrantes de praticamente todos os grandes partidos do Brasil figuram entre os 108 alvos dos pedidos de abertura de inquérito da Procuradoria-Geral da República.

[SAIBAMAIS]Da Esplanada, o relator da Lava-Jato no STF, Luiz Edson Fachin, autorizou a investigação contra oito dos 27 ministros, entre eles o mais influente, Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil. No Congresso, o leque de caciques atingidos é grande: os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), estão presentes na lista.

Doze governadores estão na lista. Desses, porém, apenas três tiveram o caso encaminhado ao STF, pois estão no mesmo inquérito de autoridades com prerrogativa de serem investigadas pela Suprema Corte. São eles: Renan Filho (PMDB), de Alagoas; Robinson Faria (PSD), do Rio Grande do Norte; e Tião Viana (PT), do Acre.

Os presidentes nacionais de pelo menos quatro legendas também estão envolvidos: do PSDB, Aécio Neves, do PMDB, Romero Jucá, do DEM, José Agripino Maia, e do PDT, Carlos Lupi, que não tem foro privilegiado e responderá na Justiça comum. O ex-procurador-geral do estado do Maranhão Ulisses de Sousa também será investigado, assim como o ex-prefeito do Rio de Janeiro e pai do presidente da Câmara, César Maia.

Integrantes de praticamente todos os grandes partidos do Brasil figuram entre os 108 alvos dos pedidos de abertura de inquérito da Procuradoria-Geral da República

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