Politica

Saiba quem é o general Braga Netto, que assume a segurança no Rio

Militar será o responsável pela coordenação de 43 mil policiais militares e 10 mil policiais civis que atuam nas ruas do Rio de Janeiro

Renato Souza
postado em 16/02/2018 17:37
General Braga Netto
Novo responsável pela segurança pública do Rio de Janeiro, o general do Exército Walter Souza Braga Netto está acostumado com a gestão de tropas. Atualmente, ele chefia o Comando Militar do Leste, maior grupamento militar da América Latina. Responsável pela coordenação de 50 mil militares, ele mantém forte vínculo com as forças de segurança do estado do Rio.

Frequentemente o general recebe representantes da Polícia Militar, da Polícia Civil e da Secretaria de Segurança Pública em sua sala, localizada em um prédio do Exército, próximo ao Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio. Por força de um decreto emitido pelo presidente Michel Temer, que autoriza intervenção federal no estado fluminense, o general assume as funções da área de segurança pública do estado. A partir de agora ele lidera 53 mil policiais militares e civis que atuam nas cidades cariocas.

Natural de Belo Horizonte, Walter Neto integrou a equipe de segurança dos Jogos Olímpicos de 2016. O militar ocupou o posto de coordenador-geral da assessoria especial para os jogos, participando da criação e implementação das estratégias de segurança para evitar ataques e falhas durante a realização do evento esportivo. O Comando Militar do Leste possui, atualmente, um contingente que representa 24% de todo o efetivo do Exército Brasileiro.
General Braga Netto

O interventor esteve à frente de 141 organizações militares e já recebeu 23 condecorações nacionais e internacionais. Ao longo da carreira, foi chefe do Estado-Maior da 5; Brigada de Cavalaria Blindada e do Comando Militar do Oeste.

Em uma palestra realizada no Centro Cultural Justiça Federal (CCJF), no Centro do Rio, em agosto do ano passado, Braga Netto destacou que "via com reservas o emprego das Forças Armadas para manter a ordem social". Ele destacou que essas operações ;envolvem um custo alto, mas que o Exército sempre está pronto para atuar quando ocorrer convocação;.

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