Politica

Maia anuncia repasse de R$ 230 milhões para Ministério da Segurança

Objetivo é que esse repasse possa ser aplicado em ações de combate às drogas e à violência contra a mulher

Deborah Fortuna
postado em 06/03/2018 23:46
Rodrigo Maia
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, anunciou um repasse de R$ 230 milhões da Casa para o Ministério Extraordinário da Segurança Pública. O comunicado foi feito na desta terça-feira (6/3) com a participação do primeiro secretário da Câmara dos Deputados, Giacobo (PR-PR), e o ministro da Defesa, Raul Jungmann. A ideia é que esse repasse possa ser aplicado em ações de combate às drogas e à violência contra a mulher.
O anúncio foi realizado na mesma semana em que o DEM lançará a pré-candidatura à presidência da República. Maia afirmou que a Casa continuará a trabalhando para fiscalizar os gastos excessivos dentro do órgão para que a doação possa ser feita em outros anos. ;A sociedade exige uma preocupação maior em relação a cada real dos impostos que a sociedade paga, e que são utilizados pela nossa Casa;, comentou Maia.
Em comemoração ao dia internacional da mulher, a Câmara deve discutir a respeito de pautas sobre o assunto nos próximos dias. ;Transferindo esses recursos, estaremos colaborando não apenas de forma imediata com o orçamento do Ministério da Segurança Pública, mas muito mais que isso, estamos dando uma sinalização fundamental da sociedade de que compreendemos a mensagem de cada brasileiro. O recurso público precisa ser tratado de forma diferente por todos os poderes;, disse Maia.
O ministro da Defesa elogiou a doação da Câmara dos Deputados ao reafirmar de que a Casa estaria devolvendo parte do dinheiro público a sociedade. ;Esse dinheiro será destinado, sobretudo, a questão da violência de gênero, e em parte ao combate às drogas, que é uma luta de todos nós;, comentou Jungmann. ;Cada real, cada centavo desses 230 milhões serão utilizados na defesa dessas mulheres. Serão utilizados no sentido de mudar e transformar essa cultura da violência, que não faz mal apenas a elas, mas aos homens, crianças e famílias;, concluiu.

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