postado em 23/06/2010 20:37
Sugestões de leitura
Amor Infinito ; Historias de pais que perderam seus filhos, de Alda Patrícia Fernandes Nunes (Editora Vetor)
Em uma sociedade em que o otimismo e prazer são metas, a autora relata seu próprio caso ao perder um casal de filhos adolescentes. A partir de sua história, ela dialoga sobre o quanto faltam armas para lutar contra um sentimento tão doloroso e do quanto ele é pouco discutido na sociedade.
A arte de morrer ; Visoes Plurais
Organizador: Dori Incontri e Franklin Santana Santos
Editora: Comenius
A morte na visão de especialistas em medicina, filosofia, educação, psicologia, enfermagem, antropologia, direito, religiões e outros. Esse é o tema do livro, que discorre também sobre as perspectivas trazidas pela ideia da morte.
Conselhos sobre a morte e como viver uma vida melhor, de Dalai Lama XI (1838-1856) (Editora Rocco)
O temor da morte é algo comum aos ocidentais. Entretanto, para os buditas orientais, ela é um elemento do cotidiano. Nesse livro, Tenzin Gyatso, o Dalai Lama, líder espiritual dos budistas tibetanos, chama o homem a analisar a morte sem medo, diante do que é umna vida preciosa. surgiu de uma série de conversas do Dalai Lama com Jeffrey Hopkins, professor de Estudos Tibetanos da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos. O livro se detém sobre os aspectos da brevidade da vida.
As intermitências da morte, de José Saramago (Editora Companhia das Letras)
Cansada de ser odiada pelos seres humanos, a morte resolve deixar de fazer o seu trabalho. Assim, em um país imaginário, as pessoas parraram de morrer. E o que no início soou como uma dádiva, logo se transforma em um grande problema. Idosos e doentes sem poder descansar em paz, empresários do ramo funerário reclamando por estarem ;desprovidos da sua matéria-prima;, asilos com superlotação. Todos eles em um vínculo que liga Estado, religião e cotidiano ao fim antes comum à todos: morrer. Caso a morte retorno ao seu posto, o que será dessa sociedade já acostumada a ser eterna?
Morte completa, de Neil Gaiman (Editora Conrad do Brasil)
A morte, na visão de Neil Gaiman, dispensa capa preta e foice. Nas páginas do artista, ela se torna uma adolescente gótica, inteligente e divertida, que adora os humanos e, um dia a cada século, ser torna mortal para saber com o que lida. Esse livro reúne as minisséries ;Morte ; O alto preço da vida;, ;Morte ; O momento da vida; e a informativa, ;A morte fala sobre a vida;, além de uma galeria de imagens da personagem e textos exclusivos. No universo de Sandman, a Morte é a irmã mais velha de Morpheus, o Sonho. Eles fazem parte da família dos Perpétuos, que desde sempre acompanham a humanidade.
Filmes com temáticas de morte e luto
Encontro marcado
(Meet Joe Black, 1998)
Direção: Martin Brest
A preparação da festa de aniversário do empresário William Parrish (Anthony Hopkins) é abalada com a chegada de Joe Black (Brad Pitt) à sua casa. Joe diz ser a morte e está lá para fazer seu trabalho. Após provar à William quem era de verdade, os dois fazem um trato: por mais uns dias de vida, o rico empresário levará Joe para conhecer o mundo.
A partida
(Okuribito, 2008)
Direção: Yojiro Takita
Vencedor do Oscar de filme estrangeiro em 2009, A Partida conta a história de um violencelista que perde o emprego quando sua orquestra é dissolvida. De volta à cidade natal, se torna encarregado de preparar os mortos para seus funerais. Orgulhoso da sua profissão, mas temendo as críticas de quem o rodeia, ele dá um rumo novo à vida.
21 gramas
(21 Grams, 2003)
Direção: Alejandro González Iñárritu
Uma morte faz a vida de três pessoas comuns se cruzarem em um insólito destino. Paul Rivers (Sean Penn) é um homem à espera de um coração, Christina Peck (Naomi Watts) é uma recente viúva e Jack Jordan (Benicio Del Toro) é um ex-presidiário, agora religioso, que leva o peso dos seus atos nas costas. Primeiro filme americano do diretor Alejandro González Iñárritu.
Amor além da vida
(What Dreams May Come, 1998)
Direção: Vincent Ward
Após a morte de dois filhos em um acidente, o casal Chris Nielsen (Robin Williams) e Annie (Annabella Sciorra) tenta para superar o drama. Quatro anos mais tarde, Chris também morre e é enviado ao Paraíso. De lá tenta impedir que sua esposa cometa suicídio e, assim, seja enviada para um lugar diferente do dele.
Fonte da vida
(Fountain, The, 2006)
Direção: Darren Aronofsky
Do aclamado diretor Darren Aronofsky, A Fonte da Vida divide em três histórias a narrativa da dor e da impotência diante da perda, sofridas por um médico-pesquisador e compreendidas por sua esposa, escritora-amadora. Sensível e épico.