Revista

Eu, repórter

A subeditora Sibele Negromonte conta a sua experiência com o uso da tintura sem amônia

Sibele Negromonte
postado em 23/09/2010 19:11
Sempre achei que a chegada da maturidade me fez muito bem. Hoje, aos quase 40, sinto-me mais segura. O único inconveniente, pelo menos até agora, são os fios brancos que, a cada dia, insistem em se instalar com mais intensidade. Até acho bonita e estilosa uma cabeleira toda branca. Mas, como na fase que estou, os fios surgem embranquecidos só na raiz e apenas em alguns locais estratégicos, ainda não dá para assumir o branco total. Hoje, portanto, sou refém da tintura ; o que se tornou um incômodo, pois, mensalmente, preciso retocar a raiz. Quando me ofereceram para experimentar a tinta sem amônia, nem pensei duas vezes.
O que de cara me conquistou foi o fato de o produto não ter cheiro algum. Não sou alérgica nem sinto ardor no couro cabeludo, como muitas reclamam, mas o forte odor da amônia realmente me incomoda. E ainda demora dia para sumir por completo, apesar de eu lavar o cabelo diariamente. Como tenho fios oleosos, de cara, fiquei receosa que eles piorassem, porque a base da tinta é uma espécie de óleo, que substitui a amônia. Mas, não. Pelo contrário, o cabelo não ficou oleoso, mas sim mais hidratado, apesar de, por estar com tempo curto, não ter feito hidratação nos fios, como costumo sempre que retoco a raiz.
Outra diferença visível foi o tempo de duração da tinta. Normalmente, um mês depois de retocar a raiz já estou louca para voltar no cabeleireiro porque alguns fios já estão muito brancos. Dessa vez, passados 30 dias, de fato, a tinta tinha começado a desbotar, mas não ao ponto de me incomodar e me fazer correr para o salão.

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