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Equação a dois

Muitos são os percalços que homens e mulheres precisam enfrentar diariamente para manter a relação viva. A Revista ouviu especialistas em relacionamento e conheceu quatro casais, que revelaram as fórmulas adotadas para superar as crises e buscar o tão sonhado "felizes para sempre"

postado em 22/10/2010 18:58

O telefone toca e do outro lado uma amiga desabafa problemas conjugais. ;Ele deixou de fazer isso, esqueceu aquilo, não deu importância a nada, saiu sem dizer para onde ia e desligou o celular.; Na linha, você se pergunta: ;Por que eles sempre discutem?; E logo pensa nos conselhos que tanto ouviu da sua mãe. Tenta acalmar a amiga, sem muito sucesso. Ao desligar o telefone, toma uma decisão: ;Quando me casar, isso não vai acontecer.; Puro engano. Ninguém está ileso a divergências com o parceiro ou com a parceira. Mais cedo ou mais tarde, as diferenças aparecerão. Quando você passar por elas é que poderá escrever o roteiro da sua história.

No começo, a relação é um mar de rosas. Mas no recém-lançado livro Amar de olhos abertos (Ed. Sextante), os psicólogos argentinos Jorge Bucay e Silvia Salinas explicam, por meio da ficção, que o apaixonado não vê o outro em sua totalidade. Ou seja, nessa fase, ele projeta no parceiro seus aspectos idealizados. Passado esse período, seria possível construírem juntos o amor. ;Amar alguém é o desafio de desfazer essas projeções para me relacionar verdadeiramente com o outro;, escrevem.
Nada de fórmulas prontas. Cada casal desenvolverá a sua forma de resolver os impasses da relação a dois.

Para a psicóloga Carolina Gonçalves, se o primeiro ano é de lua de mel, o tempo vai mostrar os impasses que o casal pode enfrentar. Segundo a especialista, as queixas mais comuns no consultório é a falha e a falta de comunicação. ;Por exemplo: a mulher pede ao homem para pegar os filhos no colégio, ele acha que é ela quem tem essa obrigação, fica magoado, não fala com ela sobre aquilo, mas some para jogar bola ou não avisa se vai ficar mais tempo no trabalho.;

Na terapia, é importante colher essas informações e fazer com que o casal converse entre eles. ;Tem gente que tem medo de se separar e, por isso, evita a terapia de casal. Em alguns casos, há a separação, mas em muitos atendimentos conseguimos resgatar a comunicação;, explica a psicóloga. O terapeuta de casais Enrique Maia concorda. ;O diálogo abre as portas para que as insatisfações sejam ditas e resolvidas pelo casal.;

Um dos fatores que atrapalham essa comunicação estaria atrelado à percepção de cada um sobre como deve ser um relacionamento. Para a antropóloga Mirian Goldenberg, ;pode-se perceber , nos discursos de homens e mulheres, um verdadeiro abismo entre os gêneros quanto ao valor e ao significado da intimidade e da compreensão nos relacionamentos amorosos;, apontou no livro Intimidade (Ed. Record). Quer dizer, para a mulher, o casamento ou namoro deve ser do jeito que ela aprendeu, enquanto para ele, a vida a dois pode ser completamente diferente. Encontrar esse meio termo é o grande desafio para a longevidade de relação.

Para entender como superar alguns percalços ao longo do caminho, entrevistamos quatro casais bem diferentes. Cada um apontou uma solução para preservar o casamento com paciência e jogo de cintura. Também separamos algumas dicas para você checar o que está dando certo na sua relação e o que pode mudar para que ela fique ainda melhor.

Tropeços e redescobertas
Cida e Alysson quase se separaram há três anos: um curso de improvisação ajudou o casal a voltar a se conhecer e se abrir para a relação

;As pessoas se preparam, organizam casa e finanças para se casarem. Com a gente foi o contrário;, lembra a revisora Cida Taboza, 29 anos. Há cinco anos, ela conheceu o agente de trânsito Alysson Silva Reis, 32 anos, num curso de pós-graduação da Universidade de Brasília (UnB). Dividiram afinidades por livros, filmes, música e decidiram apostar num namoro que durou seis meses. Depois de uma viagem a Buenos Aires (Argentina), voltaram casados. ;Para nós, as coisas foram acontecendo a partir do momento que decidimos ficar juntos. Hoje, temos nosso apartamento, temos nossas coisas. Tudo foi acontecendo sem projeções;, lembra Cida.

Familiares e amigos não apostaram muito na relação que havia ficado séria em tão pouco tempo. E, de fato, há três anos, muitas divergências surgiram. ;Ele é mais calmo, centrado, calado, e eu sou o oposto. Isso foi chocante no início porque achei que ele não fosse mudar e que o casamento ia terminar mais cedo ou mais tarde;, conta Cida. Alysson também sentiu que aquele período foi um dos mais delicados. Todo o cenário de lua de mel dos primeiros anos tinha acabado.

Segundo pesquisa da antropóloga paulista Mirian Goldenberg, uma das maiores frustrações femininas é a impossibilidade de experimentar uma verdadeira intimidade com o parceiro. Ou seja, para elas, a intimidade é sinônimo de conversa e entrega emocional. Para eles, a intimidade não necessariamente está vinculada a falar tudo o que pensa e sente. Muitas vezes, o desabafo do homem se dá com os amigos em uma mesa de bar.

Optando por um caminho diferente dos entrevistados pela antropóloga, Alysson encontrou outra solução. Quando Cida soube de um curso de contato e improvisação, ele também apostou numa segunda chance. ;No começo, não queria ir junto, porque achava que esse era um espaço dela e que a gente devia ter esse momento para poder respirar, mas ela insistiu. Foi a solução para a nossa crise.;

Desde 2007, as aulas garantiram um reencontro ao casal. Os exercícios propunham o reconhecimento de novos limites do corpo, uma pausa para a racionalidade e a chance para o corpo se expressar e a emoção fluir. Confiança no outro e liberdade para o improviso ajudaram Cida e Alysson neste recomeço. Segundo o professor Giovane Aguiar, tudo parte de um diálogo entre o casal. E essa negociação pressupõe um convite, não uma imposição. ;Uma das primeiras coisas que eles me falaram foi que o tempo em que fizeram aula comigo foi como uma terapia de casal;, orgulha-se.

Da mesma forma que ela passou a escutar o marido, ele aprendeu a demonstrar e verbalizar o que sentia em determinadas situações. ;Antes, achava que a solução para os problemas era se separar, porque quando somos colocadas à prova é mais fácil ver os defeitos do outro e não os seus;, analisa Cida. Já para Alysson, o pulo do gato foi perceber que dava para enfrentar o problema e conversar a respeito. Também dava para observar o outro e, com pequenos gestos, como uma ligação ao longo do dia ou um beijo pela manhã, alimentar a relação. ;O cotidiano ofusca a magia inicial, mas quando você se abre para as descobertas, não acha que o outro é aquilo e pronto. Estamos sempre nos descobrindo.;

No trabalho e em casa
Companheiros na vida e no trabalho, Valéria e João Rafael aprenderam a respeitar o espaço do outro

O computador da arquiteta Valéria Motta, 46 anos, está frente a frente com o do marido, sócio e arquiteto João Rafael de Paula, 46. Ela, mais expansiva e comunicativa, e ele, mais tímido e calado, fecham juntos projetos e trabalhos numa invejável sintonia. Mas nem sempre foi assim. Tempo e maturidade foram fatores determinantes para essa parceria de sucesso.

Namorados desde o primeiro ano de faculdade, em 1982, no Rio de Janeiro, Valéria e João já começaram a trabalhar juntos desde aquela época. ;Quando começamos a namorar, era aquele grude na faculdade e nas festas em que fazíamos a decoração. Óbvio que brigávamos muito, afinal de contas, éramos novos;, conta Valéria. Depois que o casal se graduou, ele se mudou para Brasília para trabalhar e ela, pouco tempo depois, veio também. Agora, estavam casados.

O primeiro filho veio no primeiro ano de matrimônio e Valéria teve que parar de trabalhar. Logo depois veio o segundo filho. Passaram-se alguns anos até que a arquiteta voltasse à ativa e pudesse retomar o trabalho também com o marido. ;Abrimos um escritório e fazíamos tudo juntos. Foi muito desgastante porque somos muito diferentes e éramos muito imaturos, foi aí que nosso relacionamento começou a dar um clique;, recorda Valéria.

A psicóloga Carolina Gonçalves observa que a fase em que surgem os primeiros filhos é um dos momentos mais delicados para o casal. ;O primeiro ano é o ano de ajuste. Mais para frente, quando vem o filho na relação, pode haver um período problemático porque o casal agora é pai e mãe. E algum dos dois ; ou mesmo os dois ; esquece que também é homem ou mulher.;

Nessa fase, a arquiteta trabalhou em outro escritório até sentir-se à vontade para retomar a parceria com o marido, em 2001. Dessa vez, os papéis de cada um seriam bem definidos para evitar divergências. Ela assumiria a administração do escritório e os projetos, e ele ficaria responsável pelo design de interiores. Para Valéria, esse respeito pelas diferenças também se reflete em casa. ;Ele adora ficar horas no computador, gosta de dançar; e eu adoro dormir, passear com meus filhos, cozinhar. Então, o fim de semana é o momento de cada um. Meu sogro diz que a gente se complementa e nós achamos que ele tem razão;, constata.

João acredita que hoje é menos tímido e mais falante graças à mulher. Da mesma forma, ele também ensinou a Valéria que em certos momentos o silêncio é precioso. ;Nós nos conhecemos aos poucos, crescemos juntos. Ela é muito parceira. Nossa relação dá certo porque a gente quer que ela dê certo. O negócio é escolher a pessoa com quem você vai conviver melhor na vida;, aconselha João.

Os meus, os seus, os nossos
Luciano e Dirce encontraram nas aulas de dança de salão um momento para ficarem sozinhos, fazendo algo juntos

Ela é brasileira; ele, paraguaio. E as diferenças não param por aí. A comerciante Tânia Regina Vieira tem 48 anos, 16 a menos que o marido, também comerciante, Quintin Antônio Segóvia, de 64. Quando se conheceram, em 1984, Tânia fez jogo duro. Tinha acabado de se separar, vivia com o filho do relacionamento anterior e trabalhava como gerente da loja do pai. Até que um convite inesperado para tomar um guaraná mudou o rumo da história.

Não demorou muito ; na verdade, algumas semanas ; para que Tânia e Quintin se casassem. Ela só não contava que, de uma hora para outra, seria mãe de outras quatro crianças. O paraguaio tinha ficado viúvo e os quatro filhos dele, mais o dela, foram morar com o casal. No começo, as divergências pareciam difíceis de contornar. Cada um defendia com unhas e dentes a sua prole e tomava as dores das desavenças que surgiam com a nova formação familiar. ;Combinei com ela que, se a relação ficasse muito complicada por causa dos filhos, seria melhor que nos separássemos. Mas não foi o caso;, recorda Quintin.

Juntos há 26 anos, o casal aprendeu a conviver com as diferenças e seguem à risca um dos conselhos mais preciosos da avó de Tânia. ;Ela falava que brigar dá dois trabalhos: o de argumentar e o de fazer as pazes. Isso de ficarmos um, dois, três dias sem se falar nunca aconteceu. Nunca fomos dormir brigados;, conta. Resolvido qualquer perrengue antes do cair da noite, o casal ainda preserva um espaço para namorar.

Eles viajam juntos pelo menos quatro vezes por ano. Antes, os filhos os acompanhavam pelo menos nas férias de dezembro e janeiro. Hoje, crescidos, Daniela, 38 anos, Eduardo, 35, Ricardo, 33, Marcelo, 28, Diogo, 28, Quintin Júnior, 25, e Adriana, 22, voam por conta própria. Sem saber, Tânia e Quintin seguem o mesmo conselho que o terapeuta de casais Enrique Maia dá a seus clientes. ;É importante que o casal esteja atento ao período que dedicam a estar juntos. Para isso, deve-se estabelecer um tempo para vivências positivas, como uma viagem ou outro momentos a sós, e não apenas fazendo tarefas e cumprindo obrigações.;

Marido e mulher também acreditam que o segredo para mais de duas décadas juntos esteja no respeito ao espaço do outro. ;Aos sábados, costumo sair com minha mãe. É um tempo que tenho para conversarmos, ficarmos juntas. Enquanto isso, ele vai ao clube com os amigos ou sai para o samba com os filhos.; Quintin assume que já foi muito ciumento, mas que engolia a seco porque, na maioria das vezes, não tinha motivo. ;Tem a ver com respeitar a individualidade dela;, conta.
Felizes com a relação que já lhes rendeu sete netos ; e mais um a caminho ;, Tânia e Quintin preservam afinidades e não brigam por pequenas coisas. De olho um no outro, Tânia diz que para manter essa harmonia basta estabelecer algumas regras. ;Lá em casa, ele pode fazer tudo o que quiser. Só não pode fazer nada errado;, brinca.


Como superar as crises
- Falta de diálogo e desavenças contínuas ; Antes de julgar as atitudes do parceiro ou da parceira, observe se você está contribuindo para aquele cenário: a autocrítica pode revelar pistas sobre o porquê de algumas brigas. Falar e escutar o outro, respeitando os diferentes pontos de vista, pode ser a solução. Caso as brigas se prolonguem e indiquem uma possível separação, busque ajuda de um terapeuta de casais.
- Maternidade e paternidade ocupam o dia todo ; Dediquem um ou dois dias na semana para ficarem sozinhos. Saiam para jantar, vão ao cinema ou façam algum curso juntos para reforçar a relação a dois.
- Baixa libido e desencontros sexuais ; Tente inovar com fantasias, locais diferentes e brinquedos. Solte a imaginação. Caso os problemas persistam, busque auxílio de um especialista.
Distanciamento de amigos e/ou familiares ; Reserve um ou dois dias por semana para encontrar seus amigos e/ou familiares. Preservar a individualidade faz bem para os dois.
- Competição por poder em casa ; Estabeleça as atividades que cada um vai exercer em casa, desde compras, pagamento de contas, faxina, auxílio nas tarefas dos filhos, etc. Assim, cada um se sente responsável pela administração do espaço que compartilham juntos.
- Falta de tempo para si ; Pelo menos uma ou duas horas por dia faça algo para você: ler um livro, ir ao salão de beleza, fazer exercício físico, meditar ou, simplesmente, ficar de pernas para o ar.

Dois pra lá, dois pra cá
Quando se casaram, Quintin tinha quatro filhos; Tânia, um: a família teve suas diferenças, acertou as crises e cresceu junta

A artesã Dirce Macedo, 38 anos, e o marido e empresário Luciano Segredo, 40, tiveram pouco tempo para curtir o começo da vida de casados. A chegada do primogênito veio com outra mudança brusca. Ao receber uma proposta de emprego, ele, a mulher e o filho de apenas 20 dias vieram para Brasília. ;A vida a dois começou aqui. Dirce deixou de ser filha, em Porto Alegre, para ser mãe, dona de casa e mulher, tudo ao mesmo tempo;, lembra o marido, atento às necessidades da esposa.

Numa cidade desconhecida, e com um bebê para criar, o casal começou a sentir as dificuldade da redução do círculo social. Antes de o filho completar um ano, eles negociaram com a babá que ela dormiria de 15 em 15 dias na casa do casal para cuidar do pequenino. Assim, marido e mulher poderiam sair um pouco. Quatro anos depois, eram os pais de Luciano que passariam a morar em Brasília. Até hoje, os avós cuidam do neto enquanto o casal sai, vez ou outra, com os amigos.

Assim que Dirce viu que tinha mais tempo com o marido, tentou convencê-lo a fazer algo que há muito tempo queria que fizessem juntos: aulas de dança de salão. Outra forma, também, de sair da rotina e dedicar um tempo somente para o casal. ;Eu sempre gostei de dançar, mas ele me falava que não queria. Até que, há dois anos e meio, ele me perguntou: quando começam as aulas?;, lembra Dirce.

Casados há nove anos, a dança ensinou muito ao jovem casal. Eles passaram a ter um tempo só para eles. ;Às vezes, estamos em casa, eu no computador e ela na TV, e não estamos realmente juntos. Fazendo a aula de dança, toda terça e quinta, das18h (quando saímos de casa) até as 21h (quando retornamos), esse horário é só nosso;, comemora Luciano.

As aulas deram leveza ao relacionamento. Se havia discordância quanto ao passo, nada de brigas. Aprendem com o erro e bola para frente. ;A dança ainda nos motivou a fazer outras amizades, a viajar juntos e a ir a festas;, diz Luciano. No samba de gafieira, no bolero ou no tango, ritmo portenho que recentemente encantou o casal, o romantismo apimenta a relação. ;Esse é nosso momento para nos divertirmos e dar um tempo à rotina. Com a dança, nossa vida mudou muito. Ficamos mais próximos e recuperamos o romantismo de namorados. Somos muito mais felizes;, alegra-se Dirce.

Apimentando a relação
Para a consultora em relacionamentos Khristina Castro, o culto ao corpo tem deixado mulheres e homens obcecados por um estereótipo de beleza. Por causa de exigências externas, eles se cobram o corpo perfeito, perdem a autoestima e se esquecem de outros quesitos importantes para a sedução. ;Um beijo, um abraço inusitado, tudo isso é fortalecimento da relação. Não é preciso nada extraordinário, mas um cuidado com outro;, destaca.

No subsolo da loja de lingerie que administra há 10 anos, Khristina dá cursos de massagem sensual, strip-tease, jogos de sedução, entre outras aulas voltadas para um público feminino que quer movimentar a relação a dois para driblar a rotina ou se tornar mais íntima do parceiro. Infelizmente, a demanda de homens por esse tipo de cursos ainda não existe. ;É uma questão cultural. Eles têm medo de se expor;, acredita a especialista.
Mesmo assim, a consultora acredita que cabe ao homem e à mulher o cultivo diário do relacionamento. ;A gente até sabe o que fazer, mas nos deixamos levar por problemas do cotidiano, trabalho, filhos. Por isso, é importante tirar algumas horas do dia para você e para o curtir o outro. Sempre há muita coisa a aprender;, enfatiza.

Khristina Castro dá alguns dicas

- Estabeleça um dia por semana para sair da rotina. Esse dia pode não ser fixo se quiser surpreender sua parceira ou seu parceiro.
- Crie um ambiente romântico em casa. Basta jogar um edredon no chão, acender velas, colocar uma música envolvente, levar para o quarto uma bandeja com bebida da preferência do casal e frutas, ou aperitivos para desfrutarem um momento diferente do dia a dia.
- Compre uma lingerie e surpreenda seu marido quando ele chegar do trabalho. Vale convidá-lo para tomar um banho juntos. Para isso, compre sais de banho, espalhe velas aromáticas e curta o momento. O homem também pode surpreender a parceira quando ela chegar do trabalho com o mesmo ritual do banho.
- Não se limite a datas comemorativas como aniversário, noivado ou casamento. Seja inusitado e comemore outros dias.
- Faça uma massagem no seu parceiro ou na sua parceira. Para isso, você pode criar um ambiente relaxante, à meia luz, com incenso ou velas.
- Demonstre carinho: seja com um beijo de boa noite e de bom dia, abraços no café da manhã, elogios sinceros... É importante cultivar o afeto diário.

Você sabia?
Ela liga para o namorado e diz: ;Precisamos conversar;. Do outro lado da linha, uma pequena crise de pânico se desenha na cara do homem. Poucas horas depois, eles marcam um encontro no café da esquina. Ele logo pensa: ;Ela vai querer terminar o namoro;. Quando se encontram, ela começa a listar críticas e mais críticas ao comportamento do parceiro, mas ele só consegue ficar em silêncio. Não é para menos. Segundo pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia, em momentos de tensão, as atividades do cérebro ocorrem de maneira diferente para homens e mulheres. O experimento realizado com 50 voluntários sob estresse monitorou a resposta cerebral deles ao se deparar com imagens de rostos com expressões irritadas e aborrecidas. Para os homens, a atividade cerebral ficou reduzida. Enquanto para as mulheres, a capacidade para interpretar emoções aumentou consideravelmente. Ou seja, em meio a uma discussão de relacionamento, a famosa ;DR;, o cérebro do seu namorado desliga e deixa de prestar atenção no que acontece ao redor. Vale a pena, então, conversar com jeitinho.
Fonte: revista Galileu, outubro de 2010

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