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No ritmo do coração

Estudos científicos comprovam antigo conhecimento empírico dos médicos: problemas cardiovasculares estão diretamente relacionados à emoção. Conheça a história de pessoas que ficaram doentes depois de passar por forte comoção e de cardíacos que superaram a doença com a ajuda do pensamento positivo

postado em 10/02/2011 18:21

Em meio à violência das grandes cidades, ao trânsito congestionado e à concorrência no mercado de trabalho, a ansiedade, o medo e a angústia afetam todo o corpo. Nessas horas, o coração é o órgão mais vulnerável ao descontrole emocional. A permanente situação de estresse coloca o órgão em descompasso, completamente fora de ritmo. Os médicos conhecem muito bem esses efeitos desde a Antiguidade. Agora, porém, eles são comprovados pela tecnologia a serviço da medicina e da psicologia.

Um exemplo. Quando ficamos com raiva, o ritmo cardíaco, a pressão arterial e a produção de testosterona aumentam, o cortisol (o hormônio do estresse) diminui e o hemisfério esquerdo do cérebro torna-se mais ativo. A conclusão é de um estudo realizado por cientistas da Universidade de Valência, na Espanha, que analisou as mudanças nas respostas cerebrais, cardiovasculares e hormonais no momento da raiva. ;As emoções criam alterações profundas no sistema nervoso autônomo, que controla a resposta cardiovascular, e também no sistema endócrino. Além disso, ocorrem mudanças na atividade cerebral, especialmente nos lobos frontal e temporal;, explica Neus Herrero, principal autor do estudo.

Esse é o primeiro estudo sobre emoções em geral, e mais especificamente sobre a raiva, que analisa todos esses diferentes parâmetros psicobiológicos (cardiovascular, a resposta hormonal e a ativação da resposta assimétrica do cérebro) em uma única pesquisa. A finalidade era estudar as mudanças causadas pela indução da raiva. Os resultados dão suporte a conclusões anteriores e defendem o que já havia sido observado por Charles Darwin: as emoções ; nesse caso, a raiva ; são acompanhadas por padrões psicobiológico únicos e específicos.

Uma outra pesquisa, divulgada este mês, revela que as emoções positivas, como a alegria, a felicidade e a bondade, fazem bem ao coração. Pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, descobriram uma ligação direta entre essas sensações e as doenças cardíacas. O estudo, o primeiro a demonstrar uma relação direta entre as emoções positivas e as doenças coronarianas, foi publicado na revista da Sociedade Europeia de Cardiologia.
;Ser feliz faz bem para o seu coração;, afirma Karina Davidson, que coordenou a pesquisa ; um estudo de observação sobre uma amostra da população que passou por eventos cardíacos de diversos tipos. Durante 10 anos, Davidson e seus colegas acompanharam 1.739 adultos saudáveis. Depois de levar em conta idade, sexo, fatores de risco cardiovasculares e emoções negativas, os estudiosos descobriram que as emoções boas diminuem em 22% as chances de uma pessoa ter um distúrbio cardíaco.

As pesquisas citadas acima simplesmente resumem o conhecimento empírico dos médicos, observados em consultórios: as batidas que sentimos no peito regem à vida. E, para viver bem, é preciso saber regular as emoções. ;Cada pessoa tem a sua personalidade. Saber como somos ajuda a controlar os sentimentos, reduzindo os maus e aumentando os bons. Assim, o coração agradece;, afirma o cardiologista Elias Knobel, autor do livro Coração é emoção, da Editora Atheneu.

A vida renasce
Depois de um diagnóstico assustador, Marlene encontrou na pintura a alegria que precisava para tocar a vida
No inverno de 1990, a professora Marlene Cabreira recebeu um recado tão frio quanto o clima de Porto Alegre, cidade onde morava. ;Vá para casa. Tudo o que você comprar agora em seu nome será quitado imediatamente.; Em uma semana, ela estava aposentada e tinha deixado a função de coordenadora do Setor de Fotografia do Museu do Rio Grande do Sul. A mudança radical ocorreu em função de um diagnóstico médico: ela é portadora de isquemia silenciosa, tem pouca irrigação no coração, mas sem sintomas. ; Recebi uma sentença de morte;, conta hoje, depois de 21 anos, entre os quadros que pinta. A doença foi descoberta por acaso. Ela resolveu acompanhar o marido em um check up cardiológico e recebeu a notícia. ;Não apresentava nenhum sintoma. Sentia apenas um pouco de cansaço durante um esforço intenso, o que atribuía como um sinal de asma, que sofro desde criança;, explica.

Durante um ano em repouso absoluto e à base de medicamentos, Marlene esperou a morte. Não veio. No Natal de 1991, ganhou do marido, Orion, um cavalete de pintura. E da filha Cristiana um jogo de tintas acrílicas, pincéis e palheta. Esses objetos mudaram a vida da professora aposentada. Marlene entrou em um curso de pintura, aprendeu a dar suas pinceladas, optou pela linha impressionista e os quadros surgiram. ;Renasci. Encontrei na pintura e na minha família o incentivo para viver;, conta Marlene, emocionada.

O médico Elias Knobel explica que o caso de Marlene é típico de quem encontra no prazer em fazer o que gosta o estímulo para ter um coração saudável. ;A felicidade traz saúde;, diz ele, ao citar um estudo realizado pela Universidade de Maryland, nos Estados Unidos. A pesquisa, com 10 participantes que não tinham nenhuma doença aparente, constatou que quando eles ouviam por 30 minutos suas músicas preferidas ocorria a dilatação dos vasos sanguíneos. Esse gesto se equipara à reação de uma gargalhada, de fazer atividades físicas ou de quando tomavam medicações para o sangue. O diretor da cardiologia da instituição, Michael Miller, explica que ocorreu um aumento de 26% no diâmetro dos vasos, enquanto ao ouvirem uma música que não agradava ocorria uma redução de 6%. ;Ser feliz é um bom remédio;, conclui o cardiologista do Hospital Albert Einstein, de São Paulo.

Falante e elegante, Marlene exala felicidade. Recebe acompanhamento de um cardiologista e toma medicamento regularmente, mas leva uma vida saudável. Ela e a família se mudaram para Brasília há 12 anos. Aqui, decidiu reunir as vizinhas e iniciar sessões de arteterapia. Deu tão certo que hoje dá aulas no Centro Espírita Atalipa Barbosa Lima, na Asa Sul. ;Gosto do que faço. Adoro os meus quadros;, afirma ao apontar para as telas que enfeitam o apartamento. Marlene faz planos. ;Vou conhecer Paris. Por enquanto, tenho apenas a amostra de terra parisiense;, conta, ao mostrar um saquinho que ganhou de presente de uma amiga que visitou a capital francesa.

Sem tempo para se cuidar
Depois de viver momentos de estresse extremo, Lafayette teve um infarto: cuidados especiais para sobreviver
O estresse e a ansiedade trazem sérios danos ao coração. O cardiologista Anderson Rodrigues de Oliveira, do Hospital Brasília, explica que o estresse por longos períodos eleva os níveis de colesterol, o que causa a hipertensão e obstrui as artérias do coração. A ansiedade aumenta a liberação de cortisol no organismo, hormônio que faz crescer a concentração de glicose no sangue, desencadeando problemas como diabetes, altos níveis de triglicérides e descontrole de colesterol.

Para o cardiologista Elias Knobel, quando uma pessoa está muito estressada e ansiosa, esquece de se cuidar, pois prioriza outros fatores. O professor de química Lafayette da Silva, 58 anos, sempre teve uma rotina de trabalho intensa, dando aulas em dois colégios, nos períodos da manhã, da tarde e da noite. ;Não fui preparado para ficar à toa;, conta ele, portador de diabetes tipo 1, dependente de insulina, e membro de uma família de pessoas cardíacas.

Assim Lafayette seguia a vida, criando os dois filhos ao lado da mulher, Nelma, também professora, mas que decidiu ficar em casa para cuidar da família. Em 2003, surgiu um outro agravante para o estresse dele: Nelma descobriu que estava com um câncer neuroendócrino, localizado entre o pâncreas e o aparelho digestivo. A doença progrediu e, em 2008, ele passou a lecionar em apenas um colégio, ficando com as manhãs livres. ;Foi um baque. Casamos em 1973, tínhamos uma convivência de mais de 40 anos. Era uma intimidade muito intensa, com um entendimento apenas pelo olhar;, diz o professor.

A partir de então, ele passou a se dedicar aos cuidados com Nelma. ;Ela necessitava de apoio. Eu não podia ficar doente. Precisava cuidar dela.; Em 22 de novembro de 2009, Lafayette não aguentou a tensão: teve um infarto, que obstruiu 94% da sua artéria cardíaca. Para salvá-lo, os médicos fizeram uma angioplastia, implantando dois stents ; uma mola elástica que abre as artérias. O casal passou a cuidar um do outro. Em 7 de setembro do ano passado, Nelma morreu e Lafayette tenta sobreviver fazendo a reabilitação cardíaca no Centro Total Care, da Amil. Ali, orientado por fisioterapeutas, ele faz esteira e exercícios com peso.

Doente de saudades
Dona Edenilda passou a sofre da síndrome do coração partido depois que a neta saiu de casa: infarto e duas pontes de safena
Sim! A tristeza, a saudade, a ausência de uma pessoa querida faz mal ao coração. Tanto que existe uma doença cardíaca diretamente associada ao problema: a síndrome do coração partido, na qual o sintomas lembram o de um infarto, mas sem o entupimento das artérias coronárias. Nos consultório e nos serviços de emergências, é relativamente comum o caso de pessoas que chegam com queixas de falta de ar e palpitação no peito achando que estão morrendo. Quando o médico vai examiná-las, não encontra qualquer lesão física no coração.

O curioso nome da síndrome é, ao mesmo tempo, uma associação com o estresse afetivo, capaz de partir o coração, e com a aparência que o órgão assume durante sua ocorrência: passa a se contrair de forma assimétrica, estreitado no meio e com formato de balão na ponta. Dessa forma, parece estar mesmo dividido ou partido. O cardiologista Jairo Macedo da Rocha, do Incor/Taguatinga, explica que as mulheres na faixa dos 50 a 60 anos respondem por 80% dos casos diagnosticados. As causas dessa proporção, no entanto, ainda são ignoradas, do mesmo modo que se desconhece por que os homens são menos vulneráveis. A prevenção da síndrome, também chamada de miocardiopatia induzida por estresse, costuma ser difícil, até mesmo pela falta de informação. ;Sem tratamento, em seis meses esse quadro estressante de tristeza deixa sequelas no músculo cardíaco, desencadeando doenças e levando até ao infarto;, diz o médico.

A dona de casa Edenilda Garcez Dias Ferreira, 59 anos, sofre da síndrome. Ela criou os três filhos e a neta Jussara. ;Com os filhos, preocupamos mais com a educação, com a sobrevivência. Com os netos, damos mais carinho;, acredita dona Edenilda. Assim ela fez com Jussara. Quando a garota completou 18 anos, decidiu sair da casa dos avós e ir morar com amigos. Em um domingo de novembro de 2009, disse apenas ;vó, tô indo embora;, e saiu. ;Ela foi influenciada pelas más companhias. Pegou todas as suas coisas, não deixou nem uma foto!”, conta a senhora, residente em uma casa no Gama Oeste.

Com a ausência da neta, Edenilda passou a viver dias e noites de dor, preocupando o marido e os filhos, pois é diabética. ;Não dormia. Chorava durante todo o tempo. Sentia um nó na garganta, um mal estar que não passava. Era uma mágoa profunda.; Com a saudade sem fim, a saúde de Edenilda foi se deteriorando. Sentia falta de ar ao fazer qualquer esforço. Na manhã de 16 de julho do ano passado, ligou para uma das filhas, que pediu para ela ir ao hospital, pois achava que a mãe estava infartando. A Filha estava certa. Edenilda teve dois infartos e colocou duas pontes de safena e uma mamária. A neta foi visitá-la no hospital e algumas vezes aparece na casa sua casa. ;Ela não fala em voltar. O quarto dela está do mesmo jeito, esperando por ela;, conta Edenilda, resignada. E triste.

Uma nova chance
Osvaldo Moreira sofreu dois e, depois disso passou a dar mais valos às coisas simples da vida, como uma prazerosa partida de xadrez com os amigos
Manter a cabeça fria é cada vez mais complicado. E cada vez mais a ciência confirma: o estresse é uma fonte interminável de doenças. Se fosse possível acabar com as preocupações do dia a dia, 132 mil infartos poderiam ser evitados por ano no Brasil, onde ocorrem 900 mil casos anualmente.

O economista Osvaldo Moreira, 67 anos, faz parte desse grupo. Ex-assessor do Ministério da Fazenda, do Banco Central e do Banco Mundial, foi da equipe que criou o Plano Cruzado, na década de 1980. Nos anos 1990, acompanhou as negociações do governo brasileiro para conter a crise cambial. ;Sempre trabalhei no limite da tensão, por ser uma área importante para a economia brasileira;, afirma Moreira. Ele se aposentou, mas aproveitou pouco o tempo disponível: teve dois infartos.

O primeiro em 2006, quando fez uma angioplastia para colocar um stent. Moreira se recuperou bem, voltou a se exercitar e, em 2009, veio um outro ataque cardíaco. Dessa vez mais intenso, comprometendo a capacidade de funcionamento do coração. Os médicos implantaram mais dois stents e hoje o ventrículo cardíaco dele funciona apenas com 25% da sua capacidade. ;Nesse momento, a depressão atinge você com força total, pois surge o medo de morrer;, conta o economista. E acrescenta: ;O paciente precisa estar consciente da necessidade de cuidar da saúde para sobreviver;.

A psicóloga Mariana Amorim Cruz, do Incor/Taguatinga, afirma que o economista adotou uma postura correta, ao encarar de frente a doença cardíaca. ;Uma parcela de pacientes fantasia as dificuldades de recuperação, da limitações que terá no futuro. E entram em depressão;, diz a especialista, ao falar sobre a importância da psicoterapia tanto antes quanto depois de uma cirurgia. Segundo ela, o apoio da família também é fundamental, pois o paciente precisa de um ambiente calmo e acolhedor.

Moreira conta que o apoio familiar, principalmente da mulher, foi e está sendo importante para a sua recuperação. ;O fato de você perceber que é importante para alguém dá forças, reanima as esperanças;, fala, ao relembrar as noites que a mulher dormiu com ele no hospital. Hoje, ele vive no seu próprio ritmo: vai ao cinema, ao teatro, joga xadrez e pôquer com os amigos. ;Passei a dar valor a coisas mais simples, como o azul do céu. Sou consciente de que não preciso provar nada a ninguém.; E nem precisa. Nos anos 1970, quando morava em Washington, nos Estados Unidos, o clube de xadrez que frequentava patrocinou a visita do então campeão mundial, o russo Anatoly Karpov. E Osvaldo Moreira teve a honra de jogar com Karpov. ;Perdi, é claro;, diz entre gargalhadas.

Entrevista // Elias Knobel

;Cuidar da vida espiritual ajuda na prevenção;
Em mais de 40 anos como cardiologista, Elias Knobel atendeu a cerca de 70 mil pacientes. É uma pessoa que conhece bem as atitudes e os sentimentos do coração. ;A ansiedade, o rancor, a alegria e o amor vêm acompanhados de sintomas que podem culminar em situações mais graves, como o comprometimento clínico desse órgão vital para a vida;, disse ele em entrevista por telefone à Revista.

Com base nessa experiência, ele coordenou a elaboração do livro Coração é emoção (Ed. Atheneu). Na obra, cardiologistas, psicólogos, psiquiatras, fisiatras, enfermeiros, nutricionistas e biólogos mostram como nosso corpo reage à tristeza, ao medo, à angústia, à ansiedade, ao luto e até ao amor e à felicidade. Também é possível saber mais sobre a relação entre os estilos de vida e hábitos, exercícios físicos, atividade sexual e doenças do coração. Knobel é ainda autor de 17 publicações sobre medicina intensiva e editor do livro Condutas do paciente grave, um best seller da medicina no país.

Vivemos em um mundo violento, com riscos de acidentes graves, ataques e tragédias. O coração sofre mais nos dias de hoje?
Sim. A luta pelo dia a dia, o estresse do trânsito, o medo de assaltos influenciam no bom funcionamento do coração. São o que chamamos de fatores que precipitam um ataque cardíaco. Quando você passa por uma situação muito estressante, como ocorreu na região serrana do Rio, ocorrem mais atendimentos em prontos-socorros e emergências de hospitais por problemas emocionais.

A depressão é considerada um mal da modernidade. Ela aumenta a possibilidade de infartos, anginas, pressão alta e outros males cardíacos?
A depressão influencia no aparecimento de doenças do coração. Os deprimidos têm mais distúrbios cardíacos. Os pacientes cardíacos e deprimidos apresentam mais complicações e morrem mais. Quem é operado para colocar uma ponte e passa a ter depressão tem uma recuperação pior. A depressão provoca alterações por mecanismos ainda não bem conhecidos. Além disso, a pessoa deprimida descuida da saúde, não tem disposição para se exercitar e não segue uma dieta alimentar. Apoia-se mais em prazeres que vão aliviar suas dores, como álcool, drogas e até mesmo o comer compulsivo. Ninguém imagina um deprimido competindo em uma maratona ou praticando um esporte.

As emoções boas, como alegria, felicidade, podem trazer danos a quem conta com predisposição a ter problemas cardíacos?
Em menor proporção. Uma pessoa ao dar gargalhadas ao ouvir uma piada ou ao se alegrar com um gol do seu time pode ter um aumento dos batimentos cardíacos. Porém, são menos frequentes. Geralmente as emoções positivas só beneficiam. Pessoas calmas, com um bom nível de espiritualidade, alcançam um prognóstico melhor e tem menos complicações.

Os médicos estão habilitados a lidar com o lado emocional dos seus pacientes?
Não. Em vez de evoluir na abordagem holística do paciente, de uma pessoa que tem coração e não de um coração a ser tratado, os médicos foram atraídos pela alta tecnologia, pela facilidade de acesso à informação. Sem dúvida, é uma área muito atraente, mas o paciente precisa de uma abordagem global. Às vezes, a manifestação não é só cardíaca: pode ser um distúrbio digestivo, insônia, dores de cabeça. Esses distúrbios não ocorrem isoladamente. Eles vêm associados, misturados. Eu sou um cardiologista, trabalho com doentes graves, mas antes de tudo sou um médico clínico com 40 anos de experiência. E nunca estive tão convencido da importância da abordagem clínica do paciente.

Quais são os conselhos para ter um coração saudável?
É muito fácil dar recomendações (risos). O comportamento de cada pessoa depende daquilo que ela traz consigo, das suas características genéticas e daquilo que o ambiente propicia em termos de mudança. Se for uma pessoa que pratica mais esportes, segue uma dieta equilibrada, tem uma vida amorosa satisfatória, tem amigos e trabalha com o que gosta, com certeza pode ter uma saúde cardiovascular mais satisfatória. Já as pessoas que são por princípio deprimidas, ansiosas, ambiciosas têm mais infartos dos que as mais tranquilas. Talvez cuidar da vida espiritual ajude na prevenção. Balancear o estilo de vida. Conhecer a sua personalidade e viver bem com ela é uma boa alternativa.

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