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A ditadura do estica e puxa

O uso excessivo da toxina botulínica e de outros tratamentos estéticos está criando um novo padrão de beleza. Especialistas condenam os exageros e explicam como essa jornada antienvelhecimento está influenciando até mesmo as emoções

postado em 18/02/2011 11:34

Estrela do seriado Glee, Charice Pempengco, 18 anos, apareceu num vídeo aplicando botox

Na tela do cinema, a antiga musa dos anos 1990 não consegue emocionar o público. Mesmo que o enredo do filme em questão ou a interpretação da atriz estejam impecáveis, suas expressões faciais congeladas roubam a atenção do espectador. A testa é esticada; os pés de galinha, inexistentes, e a região da boca, que parece inchada, é lisa como a de uma adolescente.

Mas se a intenção era parecer mais jovem e bonita, as marcas do tempo apagadas da pele causam um desconfortável estranhamento. Primeiro, porque parece artificial um rosto tão jovem numa mulher madura. Segundo, pela ausência dos movimentos musculares, agora paralisados. A despeito de tanto incômodo, a imagem da mulher que não tem a idade impressa na face está se transformando em um novo padrão estético, típico de uma era em que a beleza e a juventude são supervalorizadas.

Nessa luta contra o envelhecimento, destacam-se os tratamentos não cirúrgicos, que respondem por 85% dos 10 milhões de procedimentos realizados em 2009, segundo dados da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASAPS). Entre eles, está a toxina botulínica. Para se ter uma ideia da procura, foram 2.557 milhões de aplicações em um ano. Visto como um verdadeiro elixir contra as rugas, o botox tem atraído tanto interesse quanto preocupação, sobretudo devido ao uso precoce. Recentemente, houve uma reação em cadeia de médicos e cientistas à exibição de um vídeo em que Charice Pempengco, 18 anos, atriz do seriado Glee, aparece fazendo uma aplicação da toxina. A justificativa? ;Uma refrescada no visual;, afirmou numa coletiva.

Depois de alguns dias, a assessoria da atriz deu uma nova versão, afirmando que, na verdade, o produto foi usado para o tratamento de bruxismo. Se o objetivo era estético ou médico, não se sabe. Mas é fato que cresceu o número de adolescentes em busca do milagre que paralisa músculos. Segundo os dados da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica, 12 mil doses do medicamento foram injetadas em americanos entre 13 e 19 anos, um número 2% maior do que em 2008. No Reino Unido, a classe médica divulgou um manifesto chamado Teen toxing, lembrando aos adolescentes que a toxina não impede o envelhecimento natural. O cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada, alerta que o botox em adolescentes em casos apenas estéticos pode provocar a paralisia dos nervos faciais, além de interferir na mastigação, na fala e no sorriso.

Mas o uso precoce da toxina botulínica não é o único exagero que permeia a relação das pessoas com os procedimentos antienvelhecimento. Para especialistas, o equilíbrio e o bom senso devem prevalecer. Mas quem estabelece esse limite? A Revista ouviu especialistas que falam das vantagens e desvantagens do botox, produto que há uma década foi autorizado para fins estéticos no Brasil, que já é o segundo no ranking mundial de aplicações.

Uma breve história de sucesso

O primeiro uso médico da toxina botulínica, extraída do sorotipo produzido pela bactéria Clostridium botulinum, se deu no fim dos anos 1960, pelo médico oftamologista Alan B. Scott. A intenção era usar a toxina para tratar o estrabismo. Em 1970, depois de uma série de testes em animais, Scott recebeu autorização da Food and Drug Administration (FDA) para usar a toxina em seres humanos. Foi então que Scott deduziu que o relaxamento dos músculos era resultado de uma interrupção momentânea do movimento muscular. O tratamento com a toxina se expandiu para outras áreas da medicina. Passou a tratar pacientes com bruxismo, hiperidrose, cefaleia, distonias e outras doenças. Por um acaso, quando os canadenses Jean e Alastair Carruthers tratavam blefaroespasmo de pacientes com a toxina, perceberam que, acidentalmente, reduziam as rugas dos pacientes. Daí em diante, a toxina se tornou a queridinha dos tratamentos estéticos antirrugas. No Brasil, seu uso para fins terapêuticos foi aprovado em 1992 e, em 2000, para tratamentos contra rugas e hiperidrose.

O mito da beleza eterna

Esqueça o plano de saúde, o plano de previdência privada e a matrícula na academia de ginástica. Para muitos brasileiros, investir na qualidade de vida da terceira idade tem a ver com cremes antiidade, poupanças para cirurgias plásticas e aplicações periódicas de toxinas e preenchedores.

A ironia é que quanto mais a população mundial envelhece, mais a sociedade quer se distanciar da carapuça da velhice. Segundo dados do departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da Organização das Nações Unidas (ONU), se hoje uma a cada 10 pessoas tem 60 anos ou mais, em 2050, essa relação será de uma para cada cinco pessoas ; e é justamente em países em desenvolvimento como o Brasil, que a maioria dos idosos estará concentrada. ;Somos uma nação com predominância de jovens e adultos, mas em 10 anos daremos um salto que a Europa levou 100 anos para realizar. Seremos uma população idosa que vai viver essa cruel exigência da eterna juventude;, explica a psicóloga Rachel Moreno, autora do livro Beleza Impossível (Ed. S).

Para Rachel Moreno, essa cobrança é um reflexo dos padrões estéticos difundidos pela mídia. ;Na televisão e no cinema, além de mulheres sempre magras, vemos rostos esticadíssimos, sem rugas, presos em mulheres de 40, 50 e 60 anos. Com tanta difusão midiática, esse padrão se torna o belo no imaginário popular. Especialmente para as mulheres e crianças. Só quem ganha com isso é a indústria da beleza. Se essa difusão é uma jogada de marketing pesada eu não sei, mas o que vemos são pessoas cada vez mais inseguras e dependentes dessa beleza artificial;, resume.
Prova disso foi uma pesquisa realizada pela Unilever em 2004, na qual 3,2 mil mulheres de 10 países diferentes (entre 18 e 64 anos) opinaram sobre beleza e juventude. Não só 54% das brasileiras afirmaram que gostariam de fazer uma cirurgia plástica, como 25% delas trocariam 25% de sua inteligência por uma quantidade equivalente de beleza.

De acordo com a consultora de imagem Andrea Azevedo, a brasileira, sempre associada à beleza e à sensualidade, sofre uma cobrança ainda maior com relação à eterna juventude. ;No Brasil, as mulheres são muito expostas. No carnaval, na praia, em todo lugar. Por isso, o botox se tornou um queridinho delas. Como uma garantia de que conseguirão estender por mais um tempo a admirada mocidade;, opina Andrea.

Diferentemente das beldades do ;novo mundo;, do outro lado do Oceano Atlântico, o botox e demais procedimentos estéticos são menos populares. ;A europeias também seguem padrões de beleza, como a magreza, por exemplo. Mas, para elas, a velhice não é digna de preconceito ou vergonha. A maioria considera mais vergonhoso passar por tais procedimentos do que ter rugas. Para chegarmos a esse nível, precisamos propor uma diversidade de modelos e ensinar tanto as crianças como a sociedade em si a ter uma visão crítica da mídia;, aponta Rachel Moreno. ;De fato, as europeias acham vergonhoso rejuvenescer. Tenho clientes alemãs que fazem aplicações de botox, mas pedem segredo absoluto, por medo de serem excluídas de seus grupos sociais. Aqui no Brasil, botox é status;, completa Maurício de Maio.

Excesso condenado

Afinal, a sociedade aprova o visual esticado tão procurado pelas mulheres que ultrapassam a casa dos 40? Ou seria um rosto marcado pelo tempo mais benquisto pelo senso comum? Para a presidente da Sociedade brasileira de Dermatologia Bogdana Victória Kadunc, o rejuvenescimento que deforma a fisionomia original da pessoa é totalmente condenado pela sociedade. ;Esse excesso está em queda, pois todos já perceberam que ele causa muito mais pavor, do que atração. Esses abusos são antiestéticos. Porque tudo que vai contra a natureza é feio. Ter 70 anos e querer parecer uma mulher de 40 anos não fica natural, nem com o melhor dos especialistas;, pondera.

Para o teatrólogo André Amaro, diretor do teatro Caleidoscópio, a cultura antienvelhecimento ganhou o botox como um remédio paliativo, que disfarça, mas não resolve os problemas que a pessoa tem de enfrentar com a proximidade da velhice. ;Ninguém rejuvenesce com botox. Acho até que fica todo mundo tão igual, que você não sabe dizer se a pessoa tem 50 ou 80 anos. A juventude que vem de dentro, que emana da pessoa, é a que faz diferença. Só assim ela não passa essa impressão do velho, do antigo. Acho que o botox enrijece até a alma! Essa necessidade de se encaixar no padrão ideal para ser aceito é uma bobagem. Fico espantado com a ousadia, ou a ingenuidade que muitas atrizes têm ao achar que a cara esticada vai passar despercebida, vai parecer natural;, provoca.

O atual exemplo popular do time dos exageros é a cultuada atriz Nicole Kidman, 43 anos, citada espontaneamente por quase todos os entrevistados dessa reportagem como um exemplo ruim do uso de procedimentos estéticos rejuvenescedores. A beleza que a tornou musa anos atrás, hoje virou motivo de chacota ; na internet, seu apelido virou mulher-morcega. Nicole, que admitiu o uso da toxina botulínica e de outros tratamentos, afirmou em uma entrevista para uma publicação alemã não ter gostado dos resultados. ;Pessoalmente, não acho o rosto de uma atriz com rugas, por exemplo, menos bonito do que o de outra atriz cheia de tratamentos de beleza. Pelo contrário. Acho que o natural é sempre mais desejável;, opina a psicóloga Rachel Moreno.

Na contramão, celebridades bonitonas que fizeram o bom uso da toxina botulínica não têm do que reclamar. Sharon Stone é adepta confessa do botox ; mas com moderação ;, e continua bela e com poucas rugas. Assim como Maitê Proença, que já admitiu ter feito algumas aplicações. ;Eu amo minhas rugas. Elas me trazem dignidade. Mostram a mulher que eu sou, a minha história. Nunca fiz plástica. Só umas coisinhas leves. Mas já saiu tudo;, garantiu a uma revista feminina.

A explicação para que celebridades que passaram pelo mesmo procedimento estético terem resultados tão diferentes é simples. ;Essa é uma questão complicada, pois o botox, se bem usado, pode trazer resultados realmente incríveis. Mas aí eu te pergunto: todo arquiteto tem bom gosto? Nem sempre. Da mesma forma, nem todos os médicos autorizados a lidar com esses procedimentos têm bom gosto para deixar a aparência do paciente harmônica;, o cirurgião plástico Maurício de Maio, doutor pela Universidade de São Paulo e consultor internacional sobre toxina botulínica.

Segundo ele, o botox necessita de uma dosagem muito precisa, muito pequena e muito específica, além de um profundo conhecimento da musculatura do rosto. A dermatologista Bogdana Victória Kadunc vai além: ;Muitas vezes essa falta de limite parte do próprio paciente. Bato sempre na tecla do bom senso. Por parte do médico e também do paciente;.

Existem, inclusive, indícios de que o tratamento pode causar dependência. Estudos apresentados pela Associação de Cirurgiões Plásticos de Estética, na Grã-Bretanha, concluíram que 40% dos pacientes que usaram o botox para fins estéticos apresentaram comportamento compulsivo para repetir o tratamento. Outra pesquisa, conduzida por professores da London Plastic Surgery Associates e da Enfermaria real de Derbyshire, apontaram resultados idênticos: 40% dos pacientes pesquisados disseram ter vontade compulsiva de repetir as aplicações da toxina, e 50% disseram que não apenas aparentam estar mais jovens com o botox, como também se sentem mais jovens.

Contracorrente
A atriz Sheila Aragão abre mão do botox e até do photoshop: uma leve maquiagem e muito bom humor rejuvenescem

Como todo e qualquer movimento cultural, o apelo da juventude eterna também ganhou uma contracorrente. O estilista Tom Ford fez seu protesto ao colocar dois idosos protagonizando beijos quentes em um editorial de moda da Vogue Paris, no último mês de dezembro. ;Estou cansado da rejeição cultural à velhice e do estigma das rugas e cabelos brancos. Para este ensaio, eu imaginei um homem e uma mulher que estão juntos há muito tempo, fiéis um ao outro e sempre incandescentes de desejo;, disse à publicação.

Em outra revista badalada, a alemã Madame, quem estampou a capa foi a modelo Carmem Dell;Orifice, nascida em 1931 e uma das principais modelos da década de 1950. Hoje, com rugas e cabelos brancos e volumosos, fez bonito entre editoriais de meninas jovens e esqueléticas. Iniciativas importantes, mesmo que pontuais, no subversivo mundo da moda.

Na mesma linha, uma série de atrizes também vem rejeitando a ideia de ter um rosto sem rugas e sem expressões. Sophia Loren, linda e poderosa em seus 75 anos, garante nunca ter se entregado ao botox. ;Eu não acredito em procedimentos porque, depois, todas parecem iguais;, disse. Outro ícone do cinema, a atriz Julia Roberts, também torce o nariz para o rejuvenescimento: ;Eu quero que meus filhos saibam quando estou chateada, feliz e quando estou confusa. Seu rosto conta uma história; e não pode ser a história da sua ida ao consultório médico;, afirmou em recente entrevista.

Em Brasília, a atriz Sheila Aragão, 52 anos, em cartaz com a peça Uma última cena para Lorca, se orgulha de nunca ter sucumbido aos encantos dos preenchedores, liftings e botox. ;Lembro que fiz umas fotos com um fotógrafo, e pedi que ele me entregasse as imagens sem tratamento de photoshop. Ele se assustou e disse que eu fui a primeira mulher a pedir algo parecido. Ele me entregou as fotos e, depois de um tempo, me entregou um CD com as fotos tratadas e retocadas. Achei aquilo horroroso. Aquela pele estranha, uniforme, sem ruga, sem nada. Não tenho problema nenhum com a idade que chega. Acho que o problema não é parecer velha, e sim se sentir velha;, defende a atriz.

Mas nem por isso, Sheila deixa a vaidade de lado. ;Uma maquiagem leve e bem feita resolve. Não precisa compactuar com essa loucura de lutar contra o tempo. Adoro sorrir, adoro me expressar. Não seria feliz se não conseguisse dar um sorriso completo, de ponta a ponta. Nada como o bom humor para rejuvenescer de verdade.; Para ela, a televisão e o cinema de alta definição reforçam essa histeria pela juventude. ;Mas pensa bem, melhor aparecer com rugas naquela imagem perfeita dessas novas televisões, do que parecendo um pastel de feira, todo repuxado;, brinca.

Com bom senso, pode
Marise, 52 anos, é adepta do botox, mas com cuidado:

Que milhares de brasileiras usam o botox como meio de rejuvenescer a pele, todo mundo sabe. Mas, para muitas mulheres, esse assunto ainda é um tabu. ;Muita gente não admite o interesse pelo procedimento com medo de ser taxada como fútil, ou algo parecido;, explica a consultora de imagem Andrea Azevedo. Mas, se para uns esse é um tema espinhoso, para outros, os cuidados estéticos são motivo de orgulho. A funcionária pública Marise Dutra, 52 anos, teve o primeiro susto na frente do espelho quando, aos 25 anos, notou o surgimento de pés de galinha ao redor dos olhos.

Desde então, começou a se cuidar com cremes anti-idade e muito protetor solar. Aos 42 anos, decidiu que os cremes já não faziam mais efeito e marcou uma consulta com um dermatologista. ;Conversei muito, me informei, li a respeito e fiz as aplicações de botox com muita segurança do que eu queria. Em três dias vi o resultado e adorei;, relata.

Desde então, Marise faz aplicações de botox de seis em seis meses, e não tem o menor problema em admitir isso. ;Vi muita diferença sim. E me senti muito feliz porque fez um bem enorme para minha autoestima. Quando você mexe positivamente com o seu exterior, acaba afetando o seu interior também. Não gosto de me sentir feia. Uma boa autoestima reflete em todas as áreas da vida;, justifica. Ainda que adepta do botox e de outros procedimentos (faz preenchimentos periodicamente e já fez uma plástica no rosto), sabe que é preciso equilíbrio e bom senso para ter um resultado satisfatório. ;Tenho 52 anos e não quero esconder isso de ninguém. Não quero ter cara de menina de 30. Jamais. Sempre converso com minha médica e explico que não quero ficar sem rugas, e sim atenuá-las. Suavizar a expressão. Não quero apagar o tempo. Minhas marcas fazem parte da minha história, da minha experiência de vida;, afirma.

O gosto pelas intervenções estéticas já foi questionado pelos filhos, que certa vez perguntaram por que ela aplicava botox se já tinha um relacionamento afetivo estável. ;Imagina! Eu falei para eles que não me cuido para os outros, mas para mim. E meu namorado dá o maior apoio. Às vezes, as pessoas acham que devem disfarçar o uso de procedimentos, pois têm vergonha. Eu teria vergonha de não me cuidar, isso sim. A chave é rejuvenescer sem forçar a barra. Sendo assim, não tem porque se envergonhar;, opina.

Mocinho ou vilão?
Donatella Versace personifica o exagero: alguns apostam que seria um caso de distúrbio psiquiátrico

No universo de críticas à estética do botox, poucos sabem que os preenchimentos surgem como os verdadeiros vilões de casos famosos de exagero, como, por exemplo, o da estilista Donatella Versace ; provável portadora de dismorfofobia, quadro psiquiátrico em que a pessoa tem uma autoimagem deturpada e por isso abusa dos procedimentos estéticos a fim de corrigir tais imperfeições. ;O rejuvenescimento é feito com uma série de procedimentos. Mas as pessoas teimam em associar o uso da toxina botulínica com esses deslizes estéticos que vemos na mídia. Na minha avaliação, os problemas maiores estão com os preenchimentos malfeitos;, explica a dermatologista Bogdana Victória Kadunc. ;As técnicas de rejuvenescimento são amplas, e o uso isolado da toxina pode ser bom para um grupo isolado de pacientes;, completa.

Em um grupo específico, em que predominam as rugas dinâmicas na face, provocadas pela musculatura da mímica (as expressões), os benefícios das aplicações da toxina botulínica são muitos. Em geral, os efeitos da toxina duram de quatro a cinco meses. Ou seja, se a pessoa não ficou satisfeita com os resultados, pode simplesmente não repetir as aplicações. Já no caso dos preenchimentos (o mais indicado é o de ácido hialurônico) o uso é muito mais perigoso. ;Boa parte dos preenchedores usados são definitivos. Logo, se o resultado não for bom, o paciente não terá alternativas. Porém, já existem no mercado preenchedores de longa duração, que são mais seguros e não são definitivos;, indica a médica.

Para o doutor em cirurgia plástica Maurício de Maio, o botox, além de eliminar a ruga, pode desacelerar o processo de envelhecimento. ;Existe uma pressão violenta para você ser sempre jovem. Tanto no meio afetivo como no profissional. Se você aparece em uma entrevista de emprego com rugas, bolsa sob os olhos, bigode chinês acentuado, vai parecer uma pessoa cansada, sem energia. Por isso, essa preocupação em se contemporizar. E o melhor é que diferentemente da cirurgia plástica, o botox é acessível;, justifica o cirurgião.

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