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Um tributos aos nossos animais

Reunimos histórias inéditas que os leitores enviaram para a Revista em 2011 e publicamos hoje, nesta edição especial das nossas ligeirinhas

postado em 01/01/2012 06:00

Reunimos histórias inéditas que os leitores enviaram para a Revista em 2011 e publicamos hoje, nesta edição especial das nossas ligeirinhas"Em 2004, quando você, Lisbela, chegou em casa e te peguei no colo, vi que teríamos uma história linda a ser vivida. Você sempre muito sapeca, pegando coisas e camuflando na sua casinha, aos poucos foi ganhando o amor de toda a família. No Natal deste mesmo ano, te deixamos em casa e quando voltamos no dia seguinte, vimos do que você era capaz: deixou a varanda de cabeça para baixo. O choro dava a entender o que você queria nos dizer: ;Senti saudade de vocês, não me deixem mais sozinha;. Nunca mais a deixamos. Quando ficou doente pela primeira vez, foi difícil, porque não tínhamos a experiência de cuidar de um filhote. Ao passar os dias, vimos sua melhora, quando começou a rasgar a caixa onde ficou acolhida. Sempre muito carinhosa e amiga, tornou-se uma lady. Foram sete anos de muita alegria, sustos e muito, mas muito amor. Infelizmente, no último dia 9, este anjinho nos deixou. Como consequência dos problemas renais, teve uma parada cardíaca. Queria eu acreditar que foi mais um ;soninho da beleza;, como chamava o seu cochilo pela manhã e à tarde... Infelizmente, não era. Saiba que onde você estiver, com mais anjinhos ao seu lado, sempre a amaremos, você nunca deixará de morar em nossos corações. Descanse em paz" (Marley e a sua família: Mariley, Adler e Josefa)

Reunimos histórias inéditas que os leitores enviaram para a Revista em 2011 e publicamos hoje, nesta edição especial das nossas ligeirinhas"Em meados de 2009, minha mãe costumava, com uma amiga, fazer caminhadas por uma área limítrofe entre um bairro de São Sebastião (DF) e um condomínio muito próximo. Dia sim, dia não, via no meio do caminho, deitada imóvel numa espuma amarela de colchão, uma tímida cachorrinha preta de porte médio. Muito magra, devia ter uns quatro anos e quase não esboçava movimentos por vontade própria. Fingia dormir, observando o pesado tráfego local de caminhões e a passagem próxima das pessoas, a pé. Mas abanava a cauda amigavelmente quando alguém falava com ela. Havia a dúvida se tinha dono, pois, apesar da magreza excessiva, haviam sinais próximos de que era (pouco) alimentada. Mas parecia ter, sim, algum problema interno de saúde. Minha mãe se afeiçoou a esse serzinho tão cordial e passou também a levar-lhe ração e água. Tempos depois, a cachorrinha sumiu, para reaparecer com uma agressão na cabeça, causada por humanos, e nas orelhas, por brigas com outros cães. Levamos medicamentos e cuidamos dela ; extremamente mansa. A vontade de levá-la para casa a partir daquele momento foi imperiosa, mas não pudemos, pois não sabíamos se tinha dono e como seria a convivência dela com o nosso cachorrinho convulsivo de 12 anos. Mas a dúvida não durou muito. Minha mãe e eu queríamos adotá-la. Voltamos lá, mas ela tinha sumido de novo. Uma senhora próxima disse que ela fora abandonada ali e se escondia nas casas próximas. Voltamos várias vezes e em vários horários nos dias seguintes e nada. Até que uns três dias depois, reapareceu ; estava no quintal de uma moradora, que não era a dona, e com a saúde mais afetada ainda, com um calombo no focinho, entre outros problemas. Ela pulou dentro do carro e lambeu minha mão. Chorei como achei que nunca choraria mais. Aquele dia 09/12/2009 seria o renascimento da nossa nova filhota. Nós a levamos a uma boa clínica. Fizeram exames e a trabalhosa limpeza dos locais afetados. Receitaram uma lista enorme de antibióticos para desnutrição, vermifugação, anemia, desinfecção craniana, ocular... Eu e minha mãe, com todo orgulho, nos tornamos enfermeiros dela, a batizamos de Talita. Ela engordou, ficou mais feliz e jamais teve uma pulga ou carrapato, passou a viver sob uma artilharia de remédios que nunca puderam debelar a infecção num ponto do focinho. Em consulta no HVet, os veterinários fizeram exames bem mais complicados e descobriram existir um tumor, um carcinoma maligno com neoplasia, que se já se espalhara por dentro da cabeça, provavelmente iniciado por uma fratura antiga e covarde no focinho. Por isso, ela fora abandonada. Mas lutamos, todos os três, sem covardia. Ela continuou a melhorar muito, esteticamente linda. Comia biscoitos, bebia leite, pulava, chorava muito de alegria ao nos ver, rolava no gramado que ganhou, tomava sol... E, adulta, fazia peraltices ao ficar brevemente sozinha. Por quase dois anos completos, nos deu muito amor e foi muito amada. Demais. Porém, depois de um breve período de piora, nessa tarde de 2 de dezembro de 2011, minha filhota não pôde mais nos acompanhar nesse mundo. E nos deixou, entre dois gemidos altos presenciados por minha mãe. Não me conformo. Mas sabemos que ela agora está bem, sempre linda, em paz conosco e com esse mundo." (Lincon da Silva).

Reunimos histórias inéditas que os leitores enviaram para a Revista em 2011 e publicamos hoje, nesta edição especial das nossas ligeirinhas"Esse dias não foram fáceis... Tenho um amigão, o Júnior, um boxer de 4 anos que nos acompanhou desde que a Clara nasceu, sempre nos dando muita alegria com sua presença. Ele é branquinho (diferente dos caramelos e tigrados que conhecemos) e muito, mas muito mesmo, bochechudo e babão! Mas ficou doente e , em novembro, o destino preferiu vê-lo descansar... Não está sendo fácil, só que tem um amigão como eu sabe o que estou sentindo. Sei que a gente se recupera e consegue tocar a vida, mas o meu coração ficou mais vazio... Ao acordar, agora falta aquela recepção calorosa que só aqueles que amam demais sabem como fazer. Adeus, meu amigão, estou certa de que o céu já está mais alegre." (Silvia Starling Assad de Avila)

Reunimos histórias inéditas que os leitores enviaram para a Revista em 2011 e publicamos hoje, nesta edição especial das nossas ligeirinhas"O Guigui é um cachorro hiperativo que adora pegar meias, blusas, sandálias, sapatos e, depois, ir ao nosso encontro para mostrar que aquilo que ele pegou nosso, agora é exclusividade dele. De hábito alimentar um pouco peculiar, adora comer banana, chega a consumir três por dia. Apesar disso, é educado. Não ataca a fruteira, fica choramingando em frente a ela até alguém lhe ofertar a fruta. Adora um celular, quando ouve algum tocando é o primeiro a chegar no telefone, e fica lá escutando a conversa. Amante do futebol, desde filhotinho até hoje, com seus 6 anos, vive agarrado em uma bola, inclusive aquela que os meninos jogam na rua. Ainda exige uma partida de futebol antes de se alimentar, senão nem adianta, ele passa o dia todo com fome. De hábitos peculiares e extravagantes, esse é o cãozinho que chegou em nossas vidas e conquistou toda a família. É considerado um de nós e tem nos completado com seu jeito engraçado, animador e feliz. Aqui, podemos dizer sim que temos o melhor amigo do homem." (Kelly Cavalcante e Maria Sabino)

Reunimos histórias inéditas que os leitores enviaram para a Revista em 2011 e publicamos hoje, nesta edição especial das nossas ligeirinhas"Esse mês foi o mais difícil que nossa família já passou desde que chegamos a Brasília. Sempre gostamos de animais, em especial de cachorros. Adquirimos duas cadelas, a pretinha Kelly, uma mistura de poodle com vira-lata, que completou 14 anos, e uma pastor alemã, a Layka, que em dezembro faria 10 anos. O que me leva a enviar este e-mail é relatar a grande cadela que perdemos. Perdemos a amiga fiel, que nos esperava sempre quando saíamos e, ao voltarmos, estava sempre na porta latindo e com seu rabo a balançar. Não estávamos preparados para essa separação, mesmo sendo uma família de espritualistas e sabendo que os animais merecem o céu, depois de seu desencarne. O que ocorreu foi muito rápido. A Layka ou Laykão ou cão, como era chamada, era muito especial, amiga, companheira, dedicada e fiel a sua família e com aqueles que a conheciam. Tinha uma bola que era sua paixão e que largava na frente das pessoas para que jogassem. Sua grande felicidade era buscar e trazer, para que a brincadeira recomeçasse. Era querida por todos e pelas crianças em especial, suas lambidas e beijos eram sempre carinhosos. Estamos sentindo, sim, a sua falta. Todos os dias, é lembrada, em cada canto de nossa casa, mas descobrimos que há muito a aprender e a descobrir no convívio com os animais, que nos passam lições de humildade, paciência e resignação. Os animais são realmente nossos irmãos. Eles merecem tanta atenção quanto nós. Com o despertar dessa nova consciência, as pessoas já estão melhor preparadas para aceitar e reconhecer nos animais a sua própria imagem. Eles são nossos irmãos caçulas, por isso cabe a nós a responsabilidade do bom exemplo." (Maria Luiza G. Fernandes)

Rapidinhas
Reunimos histórias inéditas que os leitores enviaram para a Revista em 2011 e publicamos hoje, nesta edição especial das nossas ligeirinhas"Pequenina e arteira. Foi assim que Gaya (uma dachshund pretinha) chegou a nossas vidas. No começo não foi fácil, ninguém a queria, pois era fazia ;proezas;, como comer o sofá, roer coleiras e sapatos. A maior resistência era da minha avó, uma senhora de 80 anos avessa a cachorros. Entre lambidas, mordidas e um balé canino, Gaya quando vê a Vó Maria só falta falar e é sempre recompensada com um bifinho. Atualmente, afiando seus dentes em ossinhos, biscoitos e brinquedinhos, essa adorável cadelinha conquistou a todos e tornou-se o xodó da casa e a alegria da vovó." (Uilli e Danúbia)

Reunimos histórias inéditas que os leitores enviaram para a Revista em 2011 e publicamos hoje, nesta edição especial das nossas ligeirinhas"Aí estão a Nanda, 9 anos, e o Ninão, 3. Ele é filhote dela e é um sapequinha de primeira. Ela está gordinha e adora curtir uma preguiça na almofada dela" (Débora Freitas)

Reunimos histórias inéditas que os leitores enviaram para a Revista em 2011 e publicamos hoje, nesta edição especial das nossas ligeirinhas"Essa é Belinha. Ela tem 2 anos. Foi adotada em 2009. É a nossa alegria, brinca, corre pelo apartamento e dorme na cama parecendo gente. É nossa companheira, adora procurar pardais, enquanto passeia e é muito carinhosa! É amada por toda a família." ( Teresa, Teresinha, Andre, Luis)

Reunimos histórias inéditas que os leitores enviaram para a Revista em 2011 e publicamos hoje, nesta edição especial das nossas ligeirinhas"Essa é a Nina. Ela tem 5 meses e é vira-lata da raça fox paulistinha. É muito danada e como ela é filhote, morde tudo o que vê! Eu e minha família a encontramos dentro de um balde numa carroça, debaixo de um sol quente e chorando. Nós a levamos para casa. Desde o dia que ela chegou, faz a nossa família muito feliz" (Ingrid Leão Webster)

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