Imaginem uma cozinha em que a culinária portuguesa, francesa e italiana sejam temperadas com os sabores que vêm de Recife, a capital de Pernambuco? É assim o ambiente comandado pelo português Carlos Manoel Silva, chef do restaurante Couvert. Apesar de a franquia ter nascido no Nordeste, ela tem cara própria em Brasília, carregada pelas influências do além-mar, trazidas por Carlos. "Comecei aos 14 anos, ainda em Lisboa, como ajudante. Cuidava dos legumes e limpava o peixe. Foi quando vi que gostava de cozinhar", relembra.
A curiosidade dele sobre o assunto nasceu por causa da mãe, cozinheira na capital portuguesa. No Velho Mundo, o chef trabalhou em vários países. Ironicamente, quando decidiu vir morar no Brasil, achou que deveria mudar de profissão. Mas o pensamento durou pouco. "Aqui, vi que sempre quis mesmo cozinhar e acabei ficando com o que gosto de fazer", conta.
Mesmo que o Couvert se inspire principalmente na gastronomia francesa, Carlos diz que nunca quis se limitar a um cardápio específico, ainda mais depois de conhecer todas as possibilidades oferecidas pela culinária brasileira. "O mais interessante na cozinha daqui é o paladar diferente de cada região. Isso faz com que possamos dar um sabor distinto a cada prato, dependendo de onde ele é feito", explica.
Leia essa matéria na íntegra, na edição impressa da Revista n;392 e aprenda a fazer o saumon aux fruits rouges (filé de salmão grelhado, intercalado com cream cheese e geleia de frutas vermelhas, servido com mousseline de batata-doce com canela e arroz de castanha-do-pará) e o coquelet au vin (peito e coxa assados, marinados em vinho tinto e cogumelos, servido com batata sauté e risoto de tomate e basílico).