Na Praça da Matriz está faltando uma das centenárias palmeiras imperiais. Resistiu ao fogo que atingiu a igreja, mas não aos cupins. Enfeitava a torre do nascente desde 1895. Agora, os tucanos se amontoam na palmácea da torre do poente. A cidade ficou consternada. Assunto da semana!
Na Dona Sebastiana, o pão de queijo continua bom e barato. Com R$ 2,50 dá para comer dois e tomar um café. Sábado passado, um desfile com muitos cavaleiros comemorou a abertura de uma loja para agroboys. O bater dos cascos com ferraduras nas ruas de pedras lembrou o som das cavalhadas.
Domingo, Betty e Luiz Carlos Bettiol aterrissaram literalmente em Piri com a artista no manche. Foram almoçar no Gastronomia Montserrat, restaurante do fotógrafo catalão Juan Pratginestos. O cozinheiro, com sua vespinha descendo e subindo as ladeiras da antiga Meia Ponte, é chamado de o "Jamie Oliver do cerrado".
No meio, dezenas de lojinhas charmosas. O Capitão Sujeira continua inovando em sandálias, bolsas, malas e mochilas feitas pelas mãos do Heitor com material reciclado ; tudo tão diferente que já chamou atenção de Seth Kugel e foi parar nas páginas do The New York Times.
Colocar os pés nas águas correntes do Rio das Almas continua sendo um prazer, quase sem esforço. Um calçadão beirando o rio é o novo point da city.
O povo de Brasília e de Goiânia agitou o fim de semana da cidade com aniversários e um casamento. E o tempo continua passando lentamente em Piri.
P.S.: todas as fotos foram feitas com celular e o aplicativo Hipstamatic.