Revista

Chão de estrelas

Os tapetes são o retoque final do lar. Confira as tendências, entre as mais conservadoras ou ousadas

Juliana Contaifer
postado em 18/01/2015 08:00
"Escolher o tapete que mais combina com a sua decoração é como colocar uma cereja em um bolo pronto, e é exatamente por isso que, geralmente, é o último item a ser escolhido, pois precisa harmonizar com todos os móveis e criar o clima certo", afirma a arquiteta Bárbara Paiva. Os tapetes têm diversas utilidades. Além de deixar qualquer cômodo mais acolhedor, eles "absorvem" ruídos e diminuem o risco de queda em pisos escorregadios. E basta trocá-los para dar vida nova à decoração.

Nos ambientes com menor trânsito de pessoas, como os pés da cama ou os banheiros, a indicação profissional é usar modelos felpudos, mais altos e confortáveis. Para o resto da casa, os tapetes baixos, estampados ou não, são a melhor opção. "Nos últimos anos, além dos desenhos mais tradicionais, surgiram muitas novidades, principalmente entre os tapetes tecidos na Índia e no Nepal. Entre os novos modelos indianos, destacam-se aqueles de textura, que usam relevos para imprimir sofisticação e beleza em peças de cor única", explica Luciano Coutinho, proprietário da Gallery.

A designer Márcia Bergmann, da Avanti Tapetes, conta que os modelos baixos e estampados com inspiração portuguesa ou formas orgânicas e aspecto detonado (efeito de fábrica) estão na moda. Os mais vendidos são aqueles em tons neutros, mais seguros para quem tem medo de ousar e que combinam melhor com o resto da decoração. "O cliente ainda é muito tradicional, tem medo de ousar", avalia a profissional.

"Os tapetes coloridos ou estampados também têm o poder de dar mais vida e alegria ao espaço. Tentar algo diferente, além de tornar a decoração mais atraente, garantirá mais estilo e personalidade", completa Bárbara Paiva. Basta prestar atenção aos tons ; para usar cores diferentes, a ordem é investir em uma padronagem semelhante à da decoração.

Tapetes contemporâneos e texturas, da Gallery. Os tapetes orientais são conhecidos pela beleza e pela durabilidade, decorrentes do processo de produção artesanal

Tapete Serva Riviera, da Avanti. Inspirado em azulejos portugueses, segue a linha de tons neutros e efeito envelhecido

Kilims geométricos, da Gallery. Entre os mais vendidos, os kilims são tapetes orientais tecidos artesanalmente sem superfície felpuda. Por isso, têm manutenção fácil e boa relação custo-benefício

Em uma sala projetada em tons neutros pela arquiteta Bárbara Paiva, o tapete de cor forte ganha destaque entre todas as peças, dando vida ao ambiente e contrastando com a presença das cores nude e off white

Tapete Vincent Oyester, da Avanti. De inspiração orgânica, tem linhas fluidas e efeito detonado

Imitando cimento, o tapete Gehry Almond, da Avanti, segue a moda do tapete desgastado, que dá textura ao chão



Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação