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Açúcar e sal: como escolher?

Os tipos de produtos se multiplicam nas prateleiras dos supermercados e, com eles, as dúvidas sobre as vantagens e desvantagens de cada um

postado em 05/07/2015 08:00

Os tipos de produtos se multiplicam nas prateleiras dos supermercados e, com eles, as dúvidas sobre as vantagens e desvantagens de cada um

Sal e açúcar são considerados vilões para a saúde e isso tem provocado um movimento em busca de alternativas aos dois. Aparecem, então, no mercado, tipos orgânicos, estrangeiros, lights e uma infinidade de opções que se dizem mais saudáveis ou menos agressivas. Mas, para o consumidor, fica a dúvida sobre a diferença real entre todas as alternativas disponíveis. Os especialistas, no entanto, advertem que, seja ela qual for, moderação é a ordem. "O grande problema é que tudo em exagero faz mal", resume o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, João Eduardo Nunes Salles.

No Brasil, o puxão de orelhas é válido. Estudo do início deste ano, feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), concluiu que, aqui, usa-se uma quantidade 55% maior de açúcar do que a recomendada. No caso do sal, a questão é ainda mais preocupante. O consumo diário do brasileiro é maior do que o dobro sugerido pela OMS ; 12g, em vez dos 5g aconselhados.

Ainda que surjam inúmeras possibilidades menos danosas, poucos brasileiros têm ideia da importância de repensar a ingestão desses ingredientes. Essa ingestão exagerada destoa, inclusive, da autoavaliação dos consumidores. Dados compilados pelo IBGE por meio da pesquisa 2013 da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico mostrou que quase metade das pessoas avaliam o seu consumo diário de sal como médio.

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