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Além de confiar no instinto, os pais devem ouvir profissionais de saúde

O melhor para os filhos, só os pais sabem. Contudo, a orientação de médicos e pediatras deve ser levada em conta na criação dos pequenos

Renata Rusky
postado em 29/05/2016 08:00

Quem tem filhos sabe que a saúde deles está em primeiro lugar nas prioridades da família. Portanto, toda informação que possa ajudar nessa missão é valiosa. Na semana retrasada, Brasília sediou o Congresso de Atualização em Pediatria do Centro-Oeste (Capco 2016). Embora o público do evento fosse a comunidade médica, as informações apresentadas interessam, sobretudo, mães e pais. Por exemplo, os especialistas se posicionaram contra o uso precoce e excessivo de aparelhos eletrônicos, como celulares e tablets. "As crianças estão muito voltadas à internet e precisam sair um pouco desses dispositivos ; eles trazem malefícios físicos já comprovados, como dores articulares, musculares e de cabeça, além de alterações visuais, ansiedade e irritabilidade", lista o neuropediatra Christian Müller, presidente da Sociedade de Pediatria do Distrito Federal.

Bater papinha no liquidificador virou pecado. Bebê de andador, absurdo. Em muitos casos, as consultas de rotina com o pediatra já esclarecem pequenos detalhes, mas, tanto na alimentação quanto em outros hábitos, aparecem dúvidas. Não raramente, há discordância entre o que os pais intuem e o que os médicos recomendam. Alguns desses pontos polêmicos são abordados nesta edição, sempre respeitando a visão de cada lado.

O melhor para os filhos, só os pais sabem. Contudo, a orientação de médicos e pediatras deve ser levada em conta na criação dos pequenos

Estímulos desde cedo

Para brincar com o bebê, tem que ter disposição, criatividade para inventar histórias, interpretar papéis, fazer vozes e também memória para relembrar as canções da infância. Luana D;Amico, 33 anos, servidora pública, conta que já não se lembrava de muitas músicas de ninar quando o filho, Cadu, 7 meses, nasceu. Ele faz aula de natação, psicomotricidade e musicalização. "Eu aprendo as músicas e levo pra casa", conta. Além de o bebê ser estimulado nas aulas, Luana continua o aprendizado fora dali.

Ela tinha acabado de pegar o ritmo no exercício físico quando descobriu a gravidez. Na academia em que malhava, havia um programa para gestantes que inclui o pós-parto. Grávida, entrou para o grupo rapidamente, mas, depois do parto, não se apressou. Algumas mães voltam com 30 dias; Luana, orientada pelo pediatra, preferiu esperar 90, até que Cadu estivesse com todas as vacinas tomadas.

Leia mais na edição n; 576 da Revista do Correio.

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