Tecnologia

Fabricantes de celulares pensam em criar pílulas e tatuagens eletrônicas

Companhias avaliam a possibilidade de integrar peças eletrônicas ao organismo dos usuários para dificultar o acesso a equipamentos por pessoas não autorizadas. Ideias incluem tatuagens e pílulas que emitem sinais de rádio a partir do estômago

Roberta Machado
postado em 10/06/2013 09:58
Chip adesivo: usado na medicina, o equipamento pode servir para autenticar usuários de aparelhos eletrônicos
Companhias avaliam a possibilidade de integrar peças eletrônicas ao organismo dos usuários para dificultar o acesso a equipamentos por pessoas não autorizadas. Ideias incluem tatuagens e pílulas que emitem sinais de rádio a partir do estômago
Durante a D11, conferência do site All Things Digital sobre inovação e tecnologia sediada na Califórnia, a Motorola revelou interesses tecnológicos, no mínimo, incomuns. Regina Dugan, vice-presidente de Tecnologia Avançada da empresa, revelou que a fabricante de telefones celulares considera adotar o uso de pílulas e tatuagens eletrônicas como ferramentas de autenticação de seus aparelhos. Em vez de digitar senhas, bastaria ao usuário apresentar um chip colado ao braço ou até mesmo engolir o acessório de identificação, que iniciaria um processo de comunicação entre aparelho e usuário.

As hipóteses levantadas por Dugan podem causar estranhamento, mas não são ideias de ficção. Tanto a pílula inteligente quanto o chip que funciona sobre a pele são dispositivos usados há algum tempo pela indústria médica como ferramentas de diagnóstico. A responsável pelas inovações da empresa de comunicação apresentou exemplos dessa tecnologia em frente ao público e afirmou que a companhia já testou a ideia como forma de acesso seguro a smartphones e outros equipamentos.

Companhias avaliam a possibilidade de integrar peças eletrônicas ao organismo dos usuários para dificultar o acesso a equipamentos por pessoas não autorizadas. Ideias incluem tatuagens e pílulas que emitem sinais de rádio a partir do estômago

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