Tecnologia

Google mapeia sites maliciosos em que hackers fazem armadilhas

As informações da nova seção procedem de um programa de navegação segura do Google, lançado em 2006, para alertar os internautas que estiverem correndo o risco de se expor, por exemplo, no caso de sites falsos de bancos ou páginas contaminadas com vírus de computador

Agência France-Presse
postado em 25/06/2013 20:07
SAN FRANCISCO - A gigante na internet Google expandiu esta terça-feira (25/6) seu Relatório de Transparência para incluir mapas de locais no mundo onde os hackers plantam armadilhas ou tentam atrair usuários da internet.

"Duas das maiores ameaças online são o software malicioso, que pode controlar o seu computador, e ;phishing scams; (nr: técnicas de roubo de dados pessoais) que tentam ludibriá-lo para fornecer senhas, ou outra informação privada", escreveu o engenheiro do Google Lucas Ballard em seu blog. "Então, hoje estamos lançando uma nova seção em nosso Relatório de Transparência que lançará mais luz sobre as fontes de ataques de ;malware; e ;phishing;", acrescentou.

As informações da nova seção procedem de um programa de navegação segura do Google, lançado em 2006, para alertar os internautas que estiverem correndo o risco de se expor, por exemplo, no caso de sites falsos de bancos ou páginas contaminadas com vírus de computador. "Atualmente, estamos marcando até 10.000 sites por dia e, por estarmos compartilhando essa tecnologia com outros navegadores, há cerca de um bilhão de usuários que podemos ajudar a manter a salvo", disse Ballard.



A nova seção, disponível no endereço eletrônico, inclui um mapa que mostra as áreas sensíveis de "malware", como Índia e Europa Central. O Relatório de Transparência do Google também fornece dados sobre demandas do governo ao redor do mundo por informações de seu banco de dados e pedidos de remoção de conteúdo de propriedades online.

Na semana passada, o Google informou ter solicitado a uma corte especial nos Estados Unidos, especializada em investigações de segurança nacional, permissão para ser mais clara com o público sobre o número de pedidos. A corte com sede em Washington sofreu duras críticas, após revelações de que a Agência de Segurança Nacional teve acesso a grandes quantidades de dados no âmbito de um programa de segurança sob a supervisão da corte secreta.

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