Tecnologia

Pesquisa trabalha em equipamento que utiliza ultrassom para recarga médica

A novidade pode eliminar a necessidade de troca das próteses por falta de bateria

Roberta Machado
postado em 09/12/2013 08:00
Órgãos, sangue e tecidos vivem em perfeita harmonia com fios e eletrodos neste tempo de implantes tecnológicos. É possível regular o coração, a audição e até mesmo o cérebro com a ajuda de um equipamento de poucos gramas. O ser humano biônico, contudo, sofre com um grave defeito de engenharia elétrica: quando a bateria acaba, só resta a opção de retirar o dispositivo da frágil estrutura de carne e trocá-lo por um novo em folha, abrindo espaço para os perigos da cirurgia, como complicações com a anestesia e infecções. Mas, e se a pessoa pudesse simplesmente ser plugada na tomada, como um telefone celular para carregar o equipamento inserido em seu corpo? Pois é esse o conceito de uma nova pesquisa divulgada recentemente por engenheiros norte-americanos.

A ideia, apresentada no 166; Encontro da Sociedade Acústica da América, em San Francisco, lança mão das mesmas ondas de alta frequência usadas em exames de imagem para levar eletricidade para dentro do corpo do paciente, sem cortes nem furos. Com uma simples fonte de ultrassom portátil, a pessoa poderia, por exemplo, recarregar seu marca-passo em poucas horas.


Bastaria prender o acessório junto ao corpo, e as ondas atravessariam a pele em direção a um aparelho capaz de transformar a frequência em eletricidade. Esse conversor, instalado no corpo durante o mesmo procedimento de colocação do equipamento que mantém o ritmo cardíaco, enviaria a energia para a peça médica. Outra função do ;carregador; seria avisar quando o procedimento estivesse completo. O paciente poderia controlar o transmissor manualmente ou até mesmo usá-lo como um cinto até que a recarga terminasse.

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