Tecnologia

Saber o que filhos fazem na web não precisa envolver invasão de privacidade

A dica é se aproximar dos filhos aos poucos e conversar sobre as inserções nas redes sociais

postado em 15/04/2014 08:59
Na família Coelho, há um respeito mútuo entre os familiares: até a avó Clara Maria está na rede e compartilha informações com os parentes
Pode parecer difícil para muitas famílias alcançar a harmonia entre pais e filhos quando o assunto é privacidade e internet. Para outras, o processo é natural e reflete o ambiente da casa. Sofia de Aguiar Coelho, 17, e a irmã Giovana, 19, têm vários parentes adicionados no Facebook e não veem problemas nisso, já que, fora da rede, são todos muito próximos. ;O máximo de mico que passamos é quando minha mãe posta fotos nossas em que não saímos bem e ainda nos marca;, brinca Sofia. Para Giovana, não há necessidade de esconder o que faz da família. ;Eu me preocupo é com estranhos e, por isso, tudo o que posto é privado e só meus amigos podem ver;, relata.

A mãe, a pedagoga Adriana Coelho, acha a situação ótima, pois como há um consenso em todos estarem no Facebook (e também no Instagram), não existe o clima de vigilância. ;Não olho as páginas delas para proibir, mas para saber como estão.;



[SAIBAMAIS]Até a avó, Clara Maria de Aguiar, 74, resolveu entrar na onda. Há cerca de quatro anos, abriu uma conta no Facebook. ;Adoro ver as fotos das meninas, olhar a programação da igreja e falar com os amigos. Facilita muito quando viajo, pois posso me atualizar do que acontece em Brasília;, conta.

Segundo a especialista em gerações Eline Kullock, essa é uma situação ideal, mas não deve ser forçada. ;Os pais devem perguntar aos filhos se eles se sentiriam constrangidos caso comentem os posts deles ou ao postar fotos com eles. A melhor maneira de lidar com os possíveis micos é conversar sobre isso abertamente;, indica.

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