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Nova expansão do clássico Diablo foca em aprimorar a experiência do jogador

O resultado: a expansão é um ótimo exemplo de como se fazer um conteúdo adicional, com melhorias no design, na mecânica, nos efeitos especiais e na trilha sonora

postado em 15/04/2014 09:03

O resultado: a expansão é um ótimo exemplo de como se fazer um conteúdo adicional, com melhorias no design, na mecânica, nos efeitos especiais e na trilha sonora
;Diablo foi derrotado. Por um tempo, parecia que teríamos paz, mas não foi o que aconteceu. Pois a essência ainda jaz na pedra negra das almas. Não posso destruir a pedra, tampouco permitir que esse mal permaneça no paraíso. Assim sendo, é preciso ocultá-lo ; até dos anjos. Eu rezo para que isso seja suficiente.; Essas são as primeiras palavras ditas por Tyrael, o anjo esquecido, logo no início da expansão de Diablo III: reaper of souls. O discurso lírico e o objetivo do arcanjo dão uma boa introdução ao jogador. A reza ;para que seja suficiente;, porém, é descartável, pois o game traz mais do que o suficiente. E não há nada de errado nisso.

Após o fim da história da versão-base ; lançada em maio de 2012 ;, o reino do Santuário ficou livre dos demônios que ameaçavam a paz local. Porém, quando o anjo silencioso Mathael (representação do ceifador da morte no universo da franquia) pôs as mãos na pedra negra das almas, a morte voltou a ser viva ; por mais paradoxal que soe. E, novamente, agora cabe aos nefalem (mistura entre anjo e demônio e, no caso, o personagem principal) salvar a todos.

O resultado: a expansão é um ótimo exemplo de como se fazer um conteúdo adicional, com melhorias no design, na mecânica, nos efeitos especiais e na trilha sonora

Bonificação
A mecânica de Diablo, desde os primeiros games da série, sempre foi marcada por ser o melhor exemplo de como se fazer um dungeon crawler perfeito. Esse subgênero do RPG apresenta conceitos cíclicos essenciais para ser diferenciado dos outros, como progressão e bonificação de acordo com o esforço do jogador em derrotar inimigos. Não à toa esse tipo de jogo reúne fãs que acumulam centenas de horas de partidas ; em que tentam cada vez mais se superar e coletar os melhores equipamentos. Diablo III já mostrava isso muito bem, mas com a expansão, a pureza e a excelência da jogabilidade se tornaram ainda mais claras.

Todas as novidades em Repaer of souls ; que traz um novo ato para o jogo, antes com quatro ; deixaram a experiência de se jogar o famoso point and click isométrico ainda mais gratificante. Agora, por exemplo, a dificuldade dos monstros aumenta conforme você avança de nível. Na mesma proporção, a chance de encontrar itens mágicos também foi aumentada. Um cascudo na cabeça do jogador e depois um cafuné. Quanto mais se peleja para derrotar um inimigo e maior fora dificuldade, as chances de se dar bem aumentam.

;Mais;, a propósito, é a palavra que melhor descreve o quinto ato de Diablo III. Agora, três outras modalidades de jogo foram acrescentadas. No modo aventura, por exemplo, a Blizzard abriu o caminho para os jogadores que não ligam para a história ou já a completaram, cortando as cenas de transição e missões principais. É possível explorar um ato em missões diferentes e coletar itens que podem ser trocados por artefatos aleatórios.

O resultado: a expansão é um ótimo exemplo de como se fazer um conteúdo adicional, com melhorias no design, na mecânica, nos efeitos especiais e na trilha sonora

Nas caçadas, as missões são renovadas, e o principal objetivo é coletar a maior quantidade de itens. E, por fim, as fendas Nefalem. Nesse modo, que é desbloqueado a cada aventura completada, fendas para masmorras geradas automaticamente pelo jogo surgem na cidade onde você está. São volumosas hordas de monstros para destruir e subir o nível do personagem.

O nível máximo, por sua vez, foi aumentado para 70. Independentemente da classe que você tinha antes da versão ser lançada, agora, você pode deixá-la ainda mais forte. Consequentemente, novas habilidades foram criadas para diferentes profissões.

Para coroar o mar de novidades, uma ;nova; classe foi acrescentada ao game. O cruzado, conhecidíssimo em Diablo II, veio para comprovar que a Blizzard se focou em não apenas trazer melhorias para a terceira versão da franquia mais conhecida, mas sim criar uma miríade de opções que acabam dando conforto ao jogador, que quer passar horas em busca de melhorias.

Gráficos

Os aspectos técnicos seguem impecáveis, como os efeitos sonoros e as magníficas cenas de transição da história principal. Hiperrealista e misturada ao excelente desenho de personagens, efeitos especiais e texto, o resultado não podia ser diferente de hipnotizar o player na tela do computador. O game design de masmorras, sempre ponto forte da série, continua seguindo o mesmo padrão, com cenários grandes a serem explorados.

Não seria exagero dizer que Diablo é a pura ludificação que tantas empresas buscam nas obras. É primoroso ao fazer com que o jogador fique horas aprimorando o personagem e, da mesma forma, apresentar desafios e bonificações. A expansão só deixa isso ainda mais cristalino, aumentando a miríade de opções para se divertir. Imagine que excelente se outros jogos inspirassem os conteúdos adicionais na proposta de Reaper of souls? Vale a pena a pensar.

O resultado: a expansão é um ótimo exemplo de como se fazer um conteúdo adicional, com melhorias no design, na mecânica, nos efeitos especiais e na trilha sonora
Ficha técnica

Desenvolvimento: Blizzard
Publicação: Blizzard
Plataformas: PC
Jogadores: 1 a 4 (on-line)
Preço: R$ 79,90
Não recomendado para menores de 16 anos

Nota

Gráficos: 2,5
Entretenimento: 2,5
Sons: 2,5
Jogabilidade: 2,5
Total: 10

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