A empresa brasiliense de delivery on-line de comida, Apetitar, permite a solicitação de pedidos via aplicativo móvel disponível nos sistemas operacionais iOS, Android e Windows Phone. A startup, criada há três anos, foi recentemente adquirida por outra empresa do ramo, o iFood. Com a fusão, as duas marcas tendem a crescer no mercado brasiliense.
[SAIBAMAIS]O iFood - uma das maiores empresas do setor no país - não tinha representatividade na capital federal. Com a aquisição e a incorporação do Apetitar no mês passado, a marca tem trabalhado para entrar no mercado brasiliense. Por enquanto, o serviço das duas vão coexistir, com cada uma utilizando a carta de estabelecimentos da outra. "Agora temos a melhor cobertura na região, o pessoal do Apetitar faz um ótimo trabalho e com a fusão o serviço tende a melhorar ainda mais", afirma Felipe Fioravente, CEO do iFood.
Com a fusão dos dois apps, Brasília se tornou a quarta maior região de cobertura do iFood. São cerca de 300 estabelecimentos cadastrados. "Estamos trabalhando para a cidade se tornar a terceira maior, superando Belo Horizonte, e alcançar as duas primeiras - São Paulo e Rio de Janeiro", define Fioravente.
Para o CEO do Apetitar, Bruno Rossi, a empresa ganhou corpo com a incorporação, principalmente, na área de marketing e no destaque nacional. Segundo ele, a escolha se deu por a iFood ser a líder do mercado brasileiro no serviço de delivery online. "Além de mais tecnologia e melhorias aos usuários, as iniciativas de marketing do iFood são fundamentais para o serviço crescer no Brasil. Com a estratégia de mídia off-line, trarão ainda mais benefícios e investimentos para todas as regiões atendidas por nós", assegura.
De acordo com Bruno, o Apetitar sempre viu o serviço de delivery por telefone como o grande rival a ser batido. Ele afirma que a tecnologia evolui e a maioria dos estabelecimentos não acompanharam, e, continuam realizando o serviço de forma arcaica. "A intenção é facilitar cada vez mais para o usuário e mostrar que o telefone é passado. Os estabelecimentos cadastrados economizam com atendimento e aumentam o lucro com o app. A tendência é que esse tipo de serviço só aumente", acredita Rossi.
O nicho de Brasília é uma grande área a ser explorada, principalmente por, segundo Rossi, a cidade estar um passo a frente do resto do país, tecnologicamente falando. A quantidade de usuários em relação ao tamanho da população é muito maior do que em outros centros. "Brasília sempre pareceu estar mais ligada no quesito tecnologia. Por isso acreditamos que - mesmo com uma população menor do que Belo Horizonte, por exemplo, mas com muitos usuários cadastrados - em pouco tempo estaremos entre os primeiros no número de serviços", defende Bruno Rossi.
Com informações de Geison Guedes