Tecnologia

Comerciantes também são prejudicados com a suspensão do WhatsApp

Alguns empresários podem perder até R$ 1.000 pelo dois dias com o aplicativo fora do ar

postado em 17/12/2015 12:42
Além dos grupos da família e amigos, a suspensão do WhatsApp vai prejudicar alguns comerciantes nessas 48 horas fora do ar. Isso porque muitas empresas combinam vendas, alugueis e encomendas dos produtos pelo aplicativo. Como forma alternativa para amenizar o prejuízo, a solução é utilizar outros meios de comunicação.

Alguns empresários podem perder até R$ 1.000 pelo dois dias com o aplicativo fora do ar

Adi Faria Leite tem uma loja de aluguel de fantasias e combina praticamente todo processo pelo WhatsApp. Nesse meio-tempo de bloqueio, ela deverá perder cerca de cinco encomendas por dia, gerando um prejuízo de, aproximadamente, R$ 1.000. Com mais de 100 clientes cadastrados no aplicativo, Adi negocia desde o fornecimento dos tecidos até o aluguel das fantasias e, segundo a empresária, isso otimiza os negócios. ;Enquanto atendo de três a cinco clientes de uma vez só no WhatsApp, por telefone ou e-mail precisarei ficar o dia todo sentada no computador ou grudada no telefone;, reclama. ;Vamos nos adaptar [nesses dois dias]... é o jeito;.



[SAIBAMAIS]Para a loja de brinquedos infláveis do empresário Bruno Chiarelli, a suspensão do WhatsApp vai prejudicar não só as vendas e aluguéis, mas a comunicação com os próprios funcionários da empresa. ;Utilizamos o aplicativo para facilitar. Inclusive para conseguir o retorno rápido sobre a situação dos brinquedos nas festas ou se está tendo algum problema;, explica. De acordo com Bruno, a época do Natal é quando há maior procura e quando o cliente mais se comunica com ele. Em sua opinião, a melhor alternativa agora é utilizar o Facebook.

O empresário Samir Félix é dono de uma marca de roupas e não tem loja física. ;Trabalhamos diretamente com esse mundo online, ficamos dependentes dele;, conta. Por dia, eles tem, em média, cinco clientes que chegam a procura dos produtos via WhatsApp. Com o aplicativo fora do ar, ele está utilizando o chat do Facebook, ;assim conseguimos amenizar um pouco, mas mesmo assim não tão eficiente quanto o Whatsapp;, explica Samir.

As encomendas da panificadora de Cláudia Mumhoz também são feitas pelo aplicativo de mensagens. Ela acredita que as vendas vão ser prejudicadas. ;Em média, vendemos 15 kits de produtos, que custam R$ 65. Esse número deve diminuir;, lamenta. Segundo ela, o Instagram será a forma alternativa para não ter tanto prejuízo nos negócios.

As vendas dos docinhos de Letícia Almeida também deverão ser prejudicadas. Para ela, a suspensão do aplicativo pode atrapalhar e dificultar as encomendas. Como alternativa, a empresaria disse que vai utilizar o Facebook, que é o principal meio de divulgação dos produtos.

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