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Apple nega responsabilidade em explosões de iPhones na China

A Apple reconheceu no mês passado que esse tipo de problema pode ocorrer, e se declarou disposta a substituir os celulares dos usuários chineses

postado em 07/12/2016 23:27

A Apple reconheceu no mês passado que esse tipo de problema pode ocorrer, e se declarou disposta a substituir os celulares dos usuários chineses A gigante americana de eletrônicos Apple considerou que a explosão e a combustão de aparelhos iPhone na China ocorreram devido a "danos físicos externos" sofridos pelos aparelhos, e negou qualquer problema referente à segurança. Vários cidadãos chineses informaram que seus celulares haviam pegado fogo ou explodido, como comunicou uma autoridade de Xangai de defensa dos consumidores, que solicitou à gigante americana de eletrônicos uma resposta às reclamações dos usuários do país.

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O Conselho de Consumidores de Xangai, órgão estadual, anunciou ter recebido nos últimos meses oito queixas relacionadas a celulares da Apple que entraram em combustão quando estavam sendo utilizados ou simplesmente recarregados. Em nota, a Apple afirma que recolheu os aparelhos sobre os quais haviam sido feitas reclamações para submetê-los a testes. "Os aparelhos já analisados indicaram claramente que foram causas físicas externas que provocaram os acidentes térmicos", indicou um porta-voz da empresa californiana. "Consideramos a segurança como uma prioridade absoluta e não achamos nada de preocupante nesses produtos", comunicou.

[SAIBAMAIS] Essas reclamações, reunidas em um relatório disponível esta semana na página do órgão, ocorrem sobretudo após o escândalo mundial da também fabricante de aparelhos eletrônicos, a sul-coreana Samsung. A Samsung anunciou um ;recall; em escala mundial de 2,5 milhões de unidades do aparelho Galaxy note 7, depois que alguns aparelhos pegaram fogo após a explosão de sua bateria durante uma recarga de bateria.

O Conselho de Consumidores de Xangai cita vários casos similares, dessa vez com o iPhone. Por exemplo, uma mulher chinesa relatou ter percebido em agosto que seu celular, modelo 6s Plus, dava indícios de que poderia explodir, o que acabou provocando rachaduras na tela e deixando a parte de trás do celular enegrecida.

A Apple a recompensou com outro aparelho, mas não investigou as causas do incidente, segundo o órgão de Xangai, para o qual o grupo californiano deve "assumir suas responsabilidades".

A Apple reconheceu no mês passado que esse tipo de problema pode ocorrer, e se declarou disposta a substituir os celulares dos usuários chineses do iPhone 6s fabricados entre setembro e outubro de 2015 caso seus aparelhos tenham perdido sua função sem causa aparente.

Da France Press

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