Tecnologia

Aplicativo de mensagens WhatsApp fica mais de duras horas fora do ar

Serviço começou a ser normalizado por volta das 19h20 desta quarta-feira

Fernando Jordão - Especial para o Correio
postado em 03/05/2017 18:01
Mão segura smartphone com aplicativo do WhatsApp, com interrogações ao redor
O aplicativo de mensagens instatâneas Whatsapp saiu do ar, nesta quarta-feira (3/5), por aproximadamente duas horas. O serviço começou a ser normalizado por volta das 19h20. A empresa responsável, contudo, não soube informar o que ocorreu. Disse apenas que "mais cedo, usuários do WhatsApp em todas as partes do mundo não puderam acessar o WhatsApp por algumas horas". "Nós já resolvemos o problema e nos desculpamos pela inconveniência", acrescentou.
Nas redes sociais, vários internautas relataram e fizeram brincadeiras com a interrupção do funcionamento do aplicativo. As reclamações vêm de diversos países, pois o problema foi global. O termo Whatsapp, inclusive, esteve entre os assuntos mais comentados do mundo no Twitter. "O Whatsapp tá mais parado que trânsito", comentou um usuário brasileiro. "Eu nem recebia mensagens mesmo", ironizou outra.
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Histórico

O mensageiro já foi suspenso algumas vezes no país por determinação judicial. A mais recente aconteceu em julho do ano passado, por determinação da juíza de fiscalização Daniela Barbosa Assunção de Souza, da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Rio de [SAIBAMAIS]Janeiro (TJ-RJ). Antes, em um período de um ano, o Whatsapp já havia sido bloqueado judicialmente outras três vezes. Em todos os casos, os juízes atribuíram a suspensão dos serviços ao descumprimento de pedidos de quebra de sigilo de informações. Órgãos de segurança pública entendem que o aplicativo estaria dificultando investigações das autoridades.

Durante a última suspensão, a empresa que controla o Whatsapp disse, em nota, que, "passos indiscriminados como estes ameaçam a capacidade das pessoas para se comunicar, para administrar seus negócios e viver suas vidas". "Como já dissemos no passado, não podemos compartilhar informações às quais não temos acesso. Esperamos ver este bloqueio suspenso assim que possível", afirmou.

Em maio do ano passado, também durante uma suspensão, o próprio fundador e presidente executivo do mensageiro, Jan Koum, se pronunciou sobre as decisões da Justiça brasileira. "Mais uma vez, milhões de brasileiros inocentes estão sendo punidos porque um tribunal quer informações que o WhatsApp já disse repetidamente que não tem", pontuou. "Quando você manda uma mensagem criptografada, ninguém pode lê-la além do seu destinatário. Nem mesmo nós", acrescentou.

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