Tecnologia

Empresas de tecnologia brigarão para manter 'neutralidade da rede'

Grupo que inclui Google, Facebook, Amazon e Microsoft, entre outros, anunciou que apoiará os esforços legais para bloquear a revogação aprovada no mês passado pela Comissão Federal de Comunicações (FCC)

Agência France-Presse
postado em 05/01/2018 22:19
Grupo que inclui Google, Facebook, Amazon e Microsoft, entre outros, anunciou que apoiará os esforços legais para bloquear a revogação aprovada no mês passado pela Comissão Federal de Comunicações (FCC)
A organização Internet Association, integrada por algumas das empresas de tecnologia mais poderosas dos Estados Unidos, disse nesta sexta-feira que se unirá ao desafio legal para brigar contra a programada revogação da "neutralidade da rede", o princípio que requer que os provedores de serviços de Internet tratem todo o tráfego on-line por igual.
O grupo que inclui Google, Facebook, Amazon e Microsoft, entre outros, anunciou que apoiará os esforços legais para bloquear a revogação aprovada no mês passado pela Comissão Federal de Comunicações (FCC).

A associação não deu detalhes, mas sugeriu que buscará intervir nas demandas previstas por vários procuradores-gerais.

O presidente da entidade, Michael Beckerman, disse que a medida da FCC, que foi votada em 14 de dezembro, "desafia a vontade de uma maioria bipartidária de americanos e não preserva uma internet livre e aberta".

Acrescentou que a associação "tem a intenção de agir como um interventor na ação judicial contra esta ordem e, junto com as companhias-membros", continuará o "impulso para restaurar fortes e exigíveis proteções de neutralidade da rede através de uma solução legislativa".

O presidente da FCC, Ajit Pai, argumentou que a regra de neutralidade promulgada em 2015 prejudicou o investimento e a inovação em um setor em rápida evolução.

Mas os que apoiam a neutralidade da rede argumentaram que são necessárias regras claras para evitar que os provedores de serviços de Internet bloqueiem ou desacelerem sites por razões competitivas, e que a revogação aumentaria o poder de alguns poucos provedores dominantes para controlar o que os usuários veem on-line.

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