Turismo

Proteção da Chapada Diamantina envolve governo e grupos ambientalistas

postado em 07/12/2011 08:00
Otacílio Lage

Cuidar de um paraíso do tamanho do Parque Nacional da Chapada Diamantina ; que abrange uma área de 152 mil hectares e inclui os municípios de Lençóis, Palmeiras, Andaraí e Mucugê ; não é tarefa fácil. Os órgãos e entidades ligados à preservação da área, que tem no Morro do Pai Inácio seu maior cartão-postal, fazem campanhas de conscientização para que a comunidade e os turistas também tenham esse compromisso, especialmente contra a biopirataria. Para se ter ideia, um buquê de certas espécies de sempre-viva pode valer 500 euros na Europa, o que atrai muitos larápios da nossa biodiversidade.

No parque, já foram catalogadas 200 espécies vegetais endêmicas e 50 animais. A área é administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação Ambiental, autarquia ligada ao Ministério do Meio Ambiente que cuida da fiscalização e pesquisa em áreas de preservação.

A conscientização da população também é realizada em parceria com os movimentos de proteção à natureza. Dois exemplos são o Grupo Ambientalista de Palmeiras (GAP) e o Grupo Ambientalista de Lençóis (GAL). Além disso, 14 brigadas voluntárias e a Associação de Condutores de Visitantes (ACV) ; com filiados em todos os municípios ao redor do parque ; reforçam esse trabalho.

Com o apoio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), outra ação tem sido a regularização fundiária. Fazendeiros e até comunidades tradicionais estão, de forma pacífica, desocupando terras do parque para contribuir com a preservação.

O jornalista viajou a convite da CVC

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