Turismo

Cidade de Chichén Itzá desperta o lado místico de quem a visita

Shirley Pacelli
postado em 13/06/2012 08:00


Os maias queriam chegar mais perto de seus deuses e construíam espécies de montanhas artificiais para oferecer seus presentes. Em Chichén Itzá, cidade arqueológica na Península de Yucatán, é preciso subir 365 degraus, o correspondente a mais de 30 metros, para se chegar ao topo da pirâmide de Kukulcán, onde há um templo. Para os maias, kukul significa sagrado e cán serpente, portanto Kukulcán quer dizer serpente sagrada.

[SAIBAMAIS]Além da pirâmide, há a Praça das Mil Colunas, o campo de jogos dos prisioneiros e o templo de Chac Mool. O local, declarado Patrimônio Mundial pela Unesco, foi eleito, em 2007, uma das Sete Novas Maravilhas do mundo. Abandonado em 670 d.C. e reconstruído 300 anos mais tarde, a cidade serve como testemunho da civilização maia, além de ter importância astrológica. Essa última característica é que tem atraído ainda mais visitantes este ano.



É comum ver grupos de visitantes posicionados de frente para a pirâmide de Kukulcán, batendo palmas. O eco faz um barulho que lembra o canto de um pássaro da região à procura de fêmeas. Os guias explicam que os engenheiros maias pensaram no espaçamento e declínio de cada bloco de pedra para provocar esse efeito. O plano acústico foi projetado para que quando o sacerdote falasse do alto do templo sua voz chegasse a todos.

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