Turismo

Hampi, na Índia, tem 350 templos conservados e palácios de rainhas

Dad Squarisi
postado em 08/08/2012 11:16


;A cidade era de tal modo grandiosa que meus olhos nunca tinham visto nada parecido e não tinha conhecimento de existir no mundo lugar como esse;, dizia o viajante persa Abdur Razzak, no início do século 16. Havia opulentos palácios e templos, fortificações maciças, aquedutos, pavilhões, estábulos para elefantes reais e pilares elegantemente esculpidos. Uma cidade cujos mercados vendiam diamantes, pérolas, sedas finas e cavalos: era o cartão de visitas de Karnataka e capital dos poderosos do sul da Índia, o império Vijayanagara, de 1336 a 1565.

[SAIBAMAIS]Após ser tomada pelos sultões, Hampi nunca mais voltou aos tempos de glória. Restou uma gorda herança: cerca de 350 templos a tornaram o maior museu a céu aberto do mundo e o título, em 1986, de Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Uma visita a região é uma jornada ao passado. A melhor maneira de conhecê-la é explorar as ruínas. Elas são muitas e fascinantes, e podem absorver a atenção do turista. Quem tem pouco tempo, consegue explorar todo o lugar em apenas dois dias.

A cidade está divida em três partes: os centros suburbanos, a parte mais popular da cidade; o Centro Real; e o Centro Sagrado. Nesse último, ficam os templos de Vittala, de Virupaksha, de Krishna, de Achyuta Raya e a estátua de Narasimha.
Com vista para o templo Virupaksha, está o Hemakuta Hill. O monumento tem algumas das ruínas mais precoces, incluindo esculturas monolíticas de Narasimha (encarnação homem-leão do deus Vishnu) e do semi-deus Ganesha. No extremo leste do sítio, está a estátua de Nandi e, ao redor, alguns blocos de colunatas do mercado antigo. Esse é o local principal para o festival das artes de Hampi, Vijaya Utsav, realizado em novembro.

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