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BH, Diamantina, Ouro Preto e Cataguases guardam as construções de Niemeyer

postado em 12/12/2012 10:02

;E tudo começou quando iniciei os estudos de Pampulha ; minha primeira fase ;, desprezando deliberadamente o ângulo reto tão louvado e a arquitetura racionalista feita de régua e esquadro, para penetrar corajosamente nesse mundo de curvas e formas novas que o concreto armado oferece;, reconheceu Oscar Niemeyer em sua autobiografia As curvas do tempo. O início da nova etapa era nada mais que um protesto à arquitetura marcada pelas linhas retas, monótonas e repetidas, como ele mesmo definiu. Depois do conjunto arquitetônico em Belo Horizonte, seu traçado se tornou predominantemente curvilínio e nunca mais foi o mesmo.

Antes de descobrir sua verdadeira vocação, o arquiteto percebeu que poderia dar um toque modernista às cidades históricas de Minas Gerais. Quem visita as antigas igrejas de Ouro Preto poderá conferir e se hospedar no Grande Hotel de Ouro Preto, construído em 1940. Apesar de ter passado por algumas modificações ; que não agradaram Niemeyer ;, o prédio mantém suas características construtivas que, de longe, se diferenciam dos casarios coloniais do século 18.

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