Turismo

Andaluzia oferece balé de cavalos e shows de dança flamenca

O espetáculo dos cavalos andaluzes bailarinos é apenas uma das atrações imperdíveis

postado em 26/11/2014 10:29
Jerez de la Frontera (Espanha) ; O ambiente é uma mistura harmoniosa do que tem num circo nômade do Nordeste brasileiro, no teatro Royal Albert, em Londres, e em casas de shows da Broadway, em Manhattan. A sobriedade une-se ao luxo, mas o piso do palco é de terra solta. As luzes se apagam, e a plateia, atenta e silenciosa, dá com olés as boas-vindas aos cavalos ; habilmente dominados por ginetes ; que começam a dançar flamenco. Sim, dançar. No palco único da Real Escola Andaluza de Arte Equestre, em Jerez de la Frontera, na Espanha, os cavalos rodam à esquerda, giram à direita, levantam as patas, gingam e ajoelham-se numa sincronia impressionante com os cavaleiros vestidos à moda do século 18.

Dança de cavalos Andaluzes

O ritmo é determinado pela música alta que sai das caixas de som, e o grau de emoção varia, obviamente, de pessoa para pessoa. Mas o fato é que o espetáculo dos cavalos andaluzes bailarinos é apenas uma das atrações imperdíveis ; e inesquecíveis ; que a região da Andaluzia oferece a quem tem bom gosto. Os shows de dança flamenca autênticos devem também ser vistos. Mas fuja da moda pega-turista com jantar e show. Em Sevilha, há vários que respeitam a tradicional música e solo ciganos. Também por lá ainda resistem as touradas, mas a temporada só começa em abril (e vai até outubro).



Não ir ao passeio noturno na catedral-mesquita de Sevilha é quase um crime: construído por visigodos, árabes e cristãos, é simplesmente esplendorosa com seus 24 mil metros quadrados, 19 naves, dezenas de capelas laterais e 856 imponentes colunas de granito. Por fim, uma dica para a alma e o estômago: visitar fábricas de azeite e de vinho e perambular por balcões de tabernas e restaurantes para conhecer a rica culinária andaluza.

Cavalos

A relação dos espanhóis com cavalos é tão antiga quanto intensa. Desde a época que o lugar era ocupado por romanos, eles fazem parte do dia a dia. Como serviam (e servem) para tudo, devem ser extremamente obedientes.

Os espanhóis dizem que o belo andaluz, puro-sangue local, fala (gestualmente) e até dança ; e o bom domador sabe seus sentimentos e o faz bailar até música clássica, ;à custa de muitos e duradouros exercícios de adestramento clássico ou rural;. E ginástica intensa para fortalecer os músculos. Assim, esses fortes animais se transformam em ágeis e dóceis bailarinos, num espetáculo definitivamente espetacular


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