Turismo

Protagonista do canal Amigo Gringo dá dicas de como aproveitar Nova York

Seth Kugel, do canal Amigo Gringo fala sobre a ideia de levar dicas de comportamento e turismo, e ainda aconselha a procurar bairros fora do roteiro tradicional da cidade

José Carlos Vieira
postado em 03/12/2014 09:41 / atualizado em 08/10/2020 10:56

Seth Kugel, Responsável pelo programa Amigo Gringo, no YouTube

Responsável pelo programa Amigo Gringo, no YouTube Seth (youtube.com/ canalamigogringo), Kugel é um americano daqueles de crachá, mas possui uma forte queda pelo Brasil, onde viveu por cerca de dois anos como jornalista. Gosta de dizer que Nova York vai muito além do glamour de Manhattan. E ele tem razão. Regiões como o Brooklin e o Queens (onde mora), ainda preserva o jeito nova-iorquino de viver. O ritmo é outro.

Como surgiu a ideia de oferecer dicas aos turistas brasileiros que visitam Nova York?

A verdade é que virei o Amigo Gringo na minha primeira viagem para o Brasil em 2004. Comecei a falar com os novos amigos brasileiros sobre diferenças culturais e de comportamento e, nos anos seguintes, tive mil conversas sobre os mesmos temas em bares, táxis, aviões, praias e até comunidades ribeirinhas da Amazônia. Na última década, comecei a dar dicas para centenas de amigos e amigos de amigos brasileiros que visitaram Nova York (também escrevi uma coluna do The New York Times sobre o que fazer por lá). O Amigo Gringo só virou um canal mesmo graças a uma startup de São Paulo, a Rede Snack, que entrou em contato para bater um papo sobre a possibilidade de fazer isso no YouTube.

Qual a diferença do visitante brasileiro e o visitante japonês, por exemplo?

A diferença entre o visitante brasileiro e o visitante japonês é tão grande quanto a diferença entre o Brasil e o Japão. Cada turista traz a cultura dele. Em geral, as maiores diferenças são que o brasileiro é mais extrovertido, mais social com desconhecidos, e mais… Barulhento! As primeiras duas coisas são boas. Outra diferença é que o brasileiro é absolutamente obcecado por compras. O que não é bom. Enquanto o turista japonês é vidrado em atrações turísticas durante uma viagem só, o que também não é bom. Assim os dois grupos perdem a melhor parte de Nova York — andar pelos bairros, comer em restaurantes independentes, conhecer a vida nova-iorquina.

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