Turismo

Praça do Coreto é parada obrigatória de quem visita Goiás Velho

E nesse ambiente tranquilo, de cidade de interior, que tal tomar um delicioso sorvete, com frutas típicas do cerrado, sentado em um banquinho de madeira da praça? Não perca essa chance

Renato Alves
postado em 07/07/2016 09:00

E nesse ambiente tranquilo, de cidade de interior, que tal tomar um delicioso sorvete, com frutas típicas do cerrado, sentado em um banquinho de madeira da praça? Não perca essa chance

A Praça do Coreto é passagem e parada obrigatória em Goiás Velho. No meio do centro histórico, ela abriga a mais famosa sorveteria local e uma dezena de bancos. A sorveteria não tem placa e fica embaixo do coreto (que não tem como não ser visto).

Não saia de Goiás Velho sem comprar uma peça de artesanato

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A loja oferece os mais diversos sabores de picolés e sorvetes produzidos em grande parte com frutas do cerrado goiano. Entre as opções, estão de murici, cajá, graviola, jabuticaba, cagaita e pitanga. Tudo por R$ 2,50 a unidade ou a bola. É escolher o seu e desfrutá-lo sentado em um dos bancos de madeira, vendo a gente e a vida passarem.

Na praça, também acontece a maioria dos eventos de Goiás Velho. Rodeada de casarões e bares, o local é bastante conhecido por receber, entre outros, um dos mais famosos festivais de cinema ambiental do país, o Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica), que atrai turistas e cineastas de todo o mundo.

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COMO CHEGAR

De avião

; O aeroporto mais próximo fica em Goiânia e, a partir de lá, há duas opções: alugar um carro ou pegar um ônibus, com saídas diárias (dê preferência aos horários diretos).

De carro

; Por Brasília (320km): Saia em direção a Anápolis pela BR-060. Depois, pegue a GO-222 até Inhumas. Então siga pela GO-070 até Goiás Velho.

; Por Goiânia (136 km): Saia pela GO-070 e siga sempre por esta rodovia, passando por Itaberaí até chegar à terra de Cora Coralina.

ONDE FICAR

Se for viajar para Goiás Velho na época de feriados, faça a reserva de hospedagem com bastante antecedência:

; Pousada Serra Dourada: Próxima da cidade. Tem piscina, lago e chalés. (62) 8412-0018.

; Pousada do Sol: Simples, mas decente. No centro da cidade. Contatos: (62) 3371-1717 e (62) 3372-1344.

; Pousada do Ipê: Aconchegante, no centro histórico. Ambientação rústica. Grande área verde, piscina e bar. Quartos comuns e chalés. Contatos: (62) 3371-2065.

; Casa da Ponte Hotel: No centro, em frente à Casa de Cora Coralina. Quartos com TV de tela plana e banheiro privativo. (62) 3371-4467

; Pousada Chácara da Dinda: No centro, tem piscina, terraço ao ar livre e jardim, quartos com ar-condicionado e Wi-Fi gratuito. (62) 3371-4327.

; Pousada Colonial: Com estrutura simples, na entrada da cidade, a 1km do centro da cidade. Fica na Avenida Dr. Deusdete Ferreira de Moura, 21. Telefone: (62) 3372-1237.

; Hotel Vila Boa: O mais tradicional da cidade, com piscina e bons serviços, porém, com instalações antigas. Fica na entrada da cidade. Contatos: (62) 3371-1000.

; Hotel Fazenda Manduzanzan: A 9km do centro de Goiás Velho. Piscina, sauna e cachoeira particular na área ao ar livre. (62) 9982-3373 e (62) 9291-1333.

O QUE COMPRAR

E nesse ambiente tranquilo, de cidade de interior, que tal tomar um delicioso sorvete, com frutas típicas do cerrado, sentado em um banquinho de madeira da praça? Não perca essa chance

; Arte: Telas produzidas por Goiandira Ayres do Couto, a partir de 551 tons diferentes de grãos de areia coloridos da Serra Dourada. Pinta principalmente casarões e paisagens. Rua Joaquim Bonifácio, 19. Contato: (62) 3371.1303.

; Doces: Entre os endereços mais conhecidos estão os de Dona Augusta (Rua Eugênio Jardim, n; 23). Contato: (62)-3371-1472; Dona Zilda (Rua Bartolomeu Bueno, n; 3). Contato: (62) 3371-2114; Dona Doris (Rua d;Abadia, n; 17). Contato: (62)3371-4605; e Dona Divina (Travessa do Carmo, n; 2). Contato: (62) 3371-1484.

ONDE NADAR

; Cachoeira Grande: Na estrada para Jussara, a 6km do centro.

; Cachoeira das Andorinhas: Queda de 9m de altura, entre rochas que abrigam andorinhas. Seu acesso é pela estrada de terra com saída na lateral do morro de Santa Bárbara. Tem água limpa que forma poços piscosos. Fica na Fazenda Manduzanzan, a 6km do centro.

O QUE VISITAR, VER E FOTOGRAFAR

E nesse ambiente tranquilo, de cidade de interior, que tal tomar um delicioso sorvete, com frutas típicas do cerrado, sentado em um banquinho de madeira da praça? Não perca essa chance

; Becos: Eles inspiraram a poesia de Cora Coralina.

; Rio Vermelho: Corta a cidade, passando também pelo quintal de casas antigas.

; Cruz do Anhanguera: A relíquia foi transferida para a antiga Vila Boa por Luiz do Couto, em 1918, que a reencontrou depois de ter sido levada, com a Igreja da Lapa, pela enchente de 1839. Nova tempestade no fim de 2001 destruiu mais uma vez a cruz, que será reconstruída nos mesmos moldes da original.

; Casa de Cora Coralina: O casarão onde viveu a poetisa e doceira fica na cabeceira da ponte sobre o Rio Vermelho. Uma das primeiras construções de Goiás, é uma típica residência do século 18 e inspirou alguns de seus poemas. Aberto de terça-feira a sábado, das 9h às 16h45. Aos domingos, das 9h às 13h. Mais informações: (62) 3371-1990

; Espaço Cultural Goiandira do Couto: Outra celebridade local é a artista Goiandira do Couto, prima de Cora Coralina. Ela usava uma técnica de pintura com areias. A galeria fica na Rua Joaquim Bonifácio, 19, atrás da Igreja N. Sra. D;Abadia.

; Igrejas: A Igreja da Boa Morte (1779) é a única que apresenta elementos típicos do barroco na fachada. Abriga o Museu de Arte Sacra. As igrejas São Francisco de Paula (1761), N.S. do Carmo (1786), N.S. da Abadia (1790) e de Santa Bárbara(1780), de onde se tem uma bela vista da cidade, merecem também uma visita.

; Museus: Construído em 1761, o Museu das Bandeiras expõe objetos usados na exploração do ouro. Visite também o museu do Palácio Conde dos Arcos (1755), que foi construído para acomodar o governador da capitania.

; Outras construções históricas: O Quartel do 20 (obra de 1747, que serviu de hospital durante a Guerra do Paraguai), a Casa do Bispo, os chafarizes da Boa Morte, o Fonte da Carioca e a Casa de Fundição (1752, onde se fundia o ouro extraído das minas).

O QUE COMER

; A culinária mistura ingredientes locais, a influência indígena e a dos paulistas, que buscaram ouro na região no século 18.

; O pequi, fruto do cerrado, é usado na galinhada e na composição de um licor servido após as refeições.

; Outras receitas comuns: empadão goiano, peixe na telha, arroz-de-puta-rica (com carnes defumadas), arroz com suã (espinha de porco), angu e leitão a pururuca.

; O bolinho doce de arroz é a especialidade da cidade ; servido na Lanchonete da Dona Inês.

ONDE COMER

; Braseiro: Comida goiana, no fogão de lenha. Fica na Praça do Chafariz, n; 3. Todos os dias, das 11h às 15h. Preço: R$ 20.

; Flor do Ipê: Pratos diversos. Praça Boa Vista, 32-A (Centro Histórico). De terça a sábado, das 12h às 15h e das 19h à 0h; e aos domingos, das 12h às 16h. Preços: de R$ 26 a R$ 50.

; Dalí: Casa antiga transformada em restaurante que serve, entre outros pratos, o famoso empadão goiano e o delicioso doce Melado de Banana. Rua 13 de Maio, n; 26.

; Sorveteria do Coreto: Sorvetes e picolés com sabores tradicionais e exóticos, como tamarindo e castanha do barú. Tudo por R$ 2,50 (uma bola ou um picolé).

O QUE ASSISTIR

E nesse ambiente tranquilo, de cidade de interior, que tal tomar um delicioso sorvete, com frutas típicas do cerrado, sentado em um banquinho de madeira da praça? Não perca essa chance

; Semana Santa: na quarta-feira, ocorre a procissão do fogaréu, que simboliza a busca e a prisão de Jesus. Os fiéis saem com tochas na mão ao som de tambores e de músicas barrocas chamadas ;motetes dos passos;, compostas em 1855. Na Igreja do Rosário, ocorre a Ceia do Senhor. Depois, na Igreja de S. Francisco, encena-se a crucificação.

PARA EXPLORAR

; Furna da Bandeirinha: Túnel escavado provavelmente por escravos, com 2m de altura, no Morro da Bandeirinha. Dá acesso a vários salões. As visitas só podem ser feitas com acompanhamento. Saída para Aruanã, a 500m do centro.

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