YouTube tira do ar canal de Sara Winter após ela expor menina de 10 anos

Extremista publicou, no último domingo (16/8), um vídeo informando o nome e o hospital onde estava a menina de 10 anos estuprada pelo tio e que precisou fazer um aborto no Recife

Philipe Santos
postado em 18/08/2020 13:13 / atualizado em 18/08/2020 13:13
 (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press  )
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press )

O YouTube Brasil retirou do ar o canal de Sara Winter após a extremista publicar, no último domingo (16/8), um vídeo informando o nome e o hospital onde estava a menina de 10 anos estuprada pelo tio e que precisou fazer um aborto no Recife. A exposição de menor de idade é crime, conforme a lei.

Após a repercussão do ato da extremista, que foi alvo de críticas, o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) entrou com uma ação na Justiça, que determinou que as publicações fossem retirados do ar pelas redes sociais em até 24 horas.

Em nota ao Correio, o YouTube informou que "tem políticas rígidas que determinam os conteúdos que podem estar na plataforma” e que encerra qualquer canal que viole repetidamente as regras. “Aplicamos nossas diretrizes de forma consistente e independente de ponto de vista”, afirma a empresa.

O caso

A exposição feita por Sara motivou pessoas favoráveis e contrárias à interrupção da gestação — previsto em lei e autorizado pela Justiça — a se manifestarem na frente do hospital público onde a criança estava internada no domingo.

A instituição de saúde fica no Recife, para onde a garota foi levada depois de médicos do Espírito Santo, onde ela vive, afirmarem não ter condição de realizar o procedimento. A suspeita é que ela engravidou do tio após ser abusada por quatro anos. Ele foi preso na madrugada desta terça-feira (18/8) em Minas Gerais.

Prisão de Sara

Essa não é a primeira vez que as atitudes de Sara nas redes sociais vão parar na Justiça. Ela é investigada no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre ataques e notícias falsas contra a Corte. Ela chegou a ser presa e teve o Twitter e o Facebook bloqueados em decisões de Alexandre de Moraes.

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