postado em 23/04/2008 17:28
Professora de Geofísica da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Tereza Yamabe, sustenta que durante as próximas 48 horas poderão haver novos tremores de terra, mas em escalas bem inferior ao registrado nesta terça-feira (22/04). Segundo a especialista, um terremoto com magnitude de 5.2 na escala Richter é resultado de um acúmulo de energia de décadas e sempre depois do abalo maior há pequenos tremores que ela chama de ressaca.
Tereza sugeriu que as pessoas evitem ficar próximos de prédios espelhados quando ocorrem tremores porque há grandes possibilidades dos vidros estilhaçarem. Ela explicou ainda que os tremores sãos sentidos mais nas regiões que não tem solo firme e nos andares mais altos dos arranha-céus. A especialista disse ainda que, se o epicentro do abalo fosse no continente e em área habitada, "os estragos seriam bem grandes."
Ontem pela manhã, os paulistas ainda debatiam na rua o tremor e se diziam assustados. A brasiliense Fabianny Lúcia dos Santos, 28 anos, contou que havia bebido vinho com o seu marido, Luiz Felipe do Amaral, 24, quando sentiu a terra tremer. No entanto, ela acreditava que era efeito do álcool. Pela manhã, no trabalho, ela se deu conta que o terremoto era de grandes proporções.