Brasil

Onze morrem em operação do Bope em Cidade de Deus no Rio

Segundo informações do 18º Batalhão, 10 mortos têm envolvimento com o tráfico de drogas. Outra vítima é uma idosa de 70 anos

postado em 25/04/2008 19:28
Ao menos 11 pessoas morreram - entre elas uma idosa e um dos chefes do tráfico-- e duas mulheres foram baleadas durante operação da Polícia Militar na Cidade de Deus, em Jacarepaguá (zona oeste do Rio), nesta sexta-feira. A exemplo do que acontece na Vila Cruzeiro, na Penha (zona norte), a PM decidiu ocupar permanentemente a comunidade, de acordo com informações do 18º Batalhão. A moradora da favela Jocélia Afonso, 70, morreu depois de ser atingida por um tiro no tórax, pela manhã. Os outros dez mortos têm envolvimento com o tráfico de drogas da Cidade de Deus, segundo versão da Polícia Militar. Um deles é Jorge Ferreira, o Gim, identificado pela polícia como um dos chefes do tráfico. Segundo o 18º Batalhão da PM, eles estavam escondidos em uma casa na favela. Com a informação, policiais foram até o local e houve troca de tiros. Não há registro de policiais feridos. Os supostos criminosos foram levados no Caveirão, o blindado do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), até o hospital municipal Lourenço Jorge, na Barra (zona oeste). A PM informou que eles estavam feridos, mas, segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, os homens já chegaram ao hospital mortos. Operação Na ocupação, que começou nesta manhã, os policiais --entre eles homens do Bope--, buscam traficantes do complexo do Alemão e da Vila Cruzeiro, que se refugiaram na Cidade de Deus após a ocupação da polícia na Vila Cruzeiro, segundo o 18º Batalhão. Até o fim da tarde, os policiais haviam apreendido três fuzis, cinco pistolas e três rádios transmissores, além de maconha, cocaína e crack. A quantidade apreendida ainda não foi confirmada. Outras duas idosas foram baleadas durante a operação. Maria José da Silva, 64, foi ferida no glúteo, no braço e na perna, e Maria dos Anjos Mendes, 70, no glúteo. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, elas não correm risco de morrer.

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