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Isabella: versão de pai e madrasta para morte não será reconstituída

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postado em 27/04/2008 10:48
A versão de Alexandre Nardoni, 29, e Anna Carolina Jatobá, 24, para a morte de Isabella Nardoni, atirada por uma janela do apartamento do pai na noite de 29 de março, não deve ser reconstituída pela polícia. O casal se negou a participar da simulação do crime, que começou às 9h40m deste domingo. A encenação começou pela garagem, por onde a família entrou no prédio da Rua Santa Leocádia no dia do crime. Segundo a polícia, a encenação é feita com dublês do casal e deverá durar metade do tempo previsto. Inicialmente, a polícia estimava 10 horas. Agora, a previsão é que a encenação dure entre quatro e cinco horas. Alexandre e Anna Carolina foram indiciados pela morte da menina. Pela lei brasileira, ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo. Os advogados de defesa do casal também não compareceram para acompanhar o trabalho A simulação no edifício London vai reproduzir desde a entrada do carro da família no prédio até o momento em que a menina foi socorrida por uma ambulância. Uma boneca com o peso e o tamanho de Isabella será usada. Foram chamados a participar o porteiro, moradores do prédio e vizinhos ouvidos como testemunhas, a mulher do subsíndico, os policiais que atenderam a ocorrência e os médicos da equipe de Resgate. Dez pessoas farão os laudos de reconstituição: quatro peritos, dois legistas, 2 desenhistas e 2 fotógrafos. Estão presentes o promotor Francisco Cembranelli e os delegados responsáveis pelo inquérito, Calixto Calil Filho e Renata Pontes, do 9º Distrito Policial. O movimento é intenso neste domingo desde as primeiras horas da manhã e apartamentos do prédio em frente alugaram suas janelas por preços entre R$ 5 mil e R$ 6 mil a cinegrafistas e fotógrafos, que buscam visão do apartamento de Alexandre Nardoni, no sexto andar, de onde Isabella foi jogada. O promotor Francisco Cembranelli afirma que o assassino procurou um lugar 'mais macio" para jogar a criança. Para o delegado Calixto Calil Filho, responsável pelo caso, a ausência do casal não vai atrapalhar a encenação. Segundo ele, sem o casal, a reconstituição será feita somente com base nos laudos do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico Legal. A idéia inicial era que o casal interpretasse também a sua versão dos fatos. O casal nega qualquer envolvimento na morte da criança. Interrogatório A versão de Alexandre Nardoni, 29, e Anna Carolina Jatobá, 24, para a morte de Isabella Nardoni, atirada por uma janela do apartamento do pai na noite de 29 de março, não deve ser reconstituída pela polícia. O casal se negou a participar da simulação do crime, que começou às 9h40m deste domingo. A encenação começou pela garagem, por onde a família entrou no prédio da Rua Santa Leocádia no dia do crime. Segundo a polícia, a encenação é feita com dublês do casal e deverá durar metade do tempo previsto. Inicialmente, a polícia estimava 10 horas. Agora, a previsão é que a encenação dure entre quatro e cinco horas. Alexandre e Anna Carolina foram indiciados pela morte da menina. Pela lei brasileira, ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo. Os advogados de defesa do casal também não compareceram para acompanhar o trabalho A simulação no edifício London vai reproduzir desde a entrada do carro da família no prédio até o momento em que a menina foi socorrida por uma ambulância. Uma boneca com o peso e o tamanho de Isabella será usada. Foram chamados a participar o porteiro, moradores do prédio e vizinhos ouvidos como testemunhas, a mulher do subsíndico, os policiais que atenderam a ocorrência e os médicos da equipe de Resgate. Dez pessoas farão os laudos de reconstituição: quatro peritos, dois legistas, 2 desenhistas e 2 fotógrafos. Estão presentes o promotor Francisco Cembranelli e os delegados responsáveis pelo inquérito, Calixto Calil Filho e Renata Pontes, do 9º Distrito Policial. O movimento é intenso neste domingo desde as primeiras horas da manhã e apartamentos do prédio em frente alugaram suas janelas por preços entre R$ 5 mil e R$ 6 mil a cinegrafistas e fotógrafos, que buscam visão do apartamento de Alexandre Nardoni, no sexto andar, de onde Isabella foi jogada. O promotor Francisco Cembranelli afirma que o assassino procurou um lugar 'mais macio" para jogar a criança. Para o delegado Calixto Calil Filho, responsável pelo caso, a ausência do casal não vai atrapalhar a encenação. Segundo ele, sem o casal, a reconstituição será feita somente com base nos laudos do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico Legal. A idéia inicial era que o casal interpretasse também a sua versão dos fatos. O casal nega qualquer envolvimento na morte da criança.

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