Caso Isabella: termina reconstituição do crime

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postado em 27/04/2008 17:06

São Paulo ; A Polícia Civil de São Paulo terminou há pouco a segunda parte da reconstituição do assassinato de Isabela Nardoni, 5 anos. Foram quase oito horas de trabalho, divididos em duas fases. Na primeira, os policiais simularam a movimentação, segundo relato do casal acusado, dentro do apartamento onde ocorreu o crime. Foram refeitos o trajeto e gestos, e o tempo foi cronometrado. Na segunda parte, os policiais do Instituto de Criminalística (IC) analisaram o nível de ruído dos prédios vizinhos para atestarem se seria possível as testemunhas terem ouvido uma suposta discussão entre Alexandre Nardoni, 29 anos, e Anna Carolina Jatobá, 24, acusados de terem matado a garota no dia 29 de março. Um relatório com o resultado da perícia será produzido e anexado ao inquérito. O prazo para a conclusão das investigações sobre o assassinato da menina termina na terça-feira (29/04). Caso Isabella: psicólogo comenta comoção Como o casal não compareceu à reconstituição, a Polícia encenou só a versão que consta no inquérito. Para simular os últimos momentos de Isabella, os peritos usaram uma boneca com o mesmo peso e altura da garota, que custou US$ 2 mil. Na hora em que a queda foi reconstituída, um cabo de aço não deixou a boneca chegar ao chão. Nesse momento, populares se emocionaram. O promotor Francisco Cembranelli e a delegada-chefe da seccional da Zona Norte, Elisabete Sato, acompanharam os trabalhos. O objetivo da reconstituição era confrontar as informações dos depoimentos com as provas testemunhais e físicas do crime.