Brasil

Mulher acha bilhete premiado de R$ 57,4 mil e devolve ao verdadeiro dono

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postado em 02/06/2008 17:04
A dona de uma casa lotérica na cidade de Caibi, localizada a 570 km de Florianópolis (SC), encontrou um bilhete premiado no valor de R$ 57,4 mil na lata do lixo. Mesmo com a sorte inesperada, a empresária preferiu devolver a aposta para a verdadeira dona. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (02) pela Caixa Econômica Federal, que já pagou metade do prêmio ao apostador. A aposta foi registrada num sábado, dia 17 de maio, na lotérica da empresária Claudete Ferronato. O bilhete apostado era da Dupla Sena, uma das dez loterias administradas pela Caixa Econômica Federal. Depois de conferir o bilhete, a apostadora achou que não tinha ganhado e pediu para a dona da lotérica repetir os números. Uma nova aposta foi feita e o bilhete antigo foi para o lixo antes mesmo do sorteio. Quando os números foram sorteados, o prêmio foi dividido entre os dois bilhetes: o que estava com ela e o que havia ido para a lixeira. O fato intrigou dona Claudete, pois as chances de haver dois ganhadores na mesma lotérica são pequenas. A dúvida aumentou ainda mais quando a apostadora, sem saber que havia ganhado toda bolada, apareceu para receber a metade do prêmio. No mesmo dia, a dona da lotérica resolveu procurar o bilhete premiado que havia sido jogado no lixo. ;Na primeira vez que procurei, não encontrei. Mas fiquei tão encucada com a história que saí de casa por volta das 10 da noite para revirar o lixo na lotérica. Deu trabalho, mas depois de alguns minutos encontrei o bilhete. Fiquei muito feliz;, conta a empresária, que tem o hábito de acumular o lixo antes de jogá-lo fora. No total, a moradora de Caibi vai receber R$ 115 mil, o maior prêmio que já saiu na lotérica. ;Foi um gesto muito bonito. Felizmente, ainda existem pessoas honestas em nosso país;, afirmou a premiada. Metade do prêmio já foi pago. A outra deve ser paga no início desta semana, pois o bilhete encontrado no lixo estava rasgado ao meio e foi preciso enviá-lo para perícia em Brasília. A CAIXA já comprovou a autenticidade do documento.

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