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Pedofilia: polícia procura amigo do tenente que se suicidou em SP

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postado em 03/06/2008 18:50
A polícia vai investigar se um professor do ensino fundamental de uma escola estadual faz parte da rede de pedofilia descoberta com a prisão do operador de telemarketing Márcio Aurélio Toledo, de 36 anos, ocorrida em 23 de maio, em Cidade Ademar, Zona Sul de São Paulo. O tenente da Polícia Militar, Fernando Neves Braz, de 34 anos, cometeu suicídio depois de saber que a Polícia Civil e a Corregedoria da PM descobriram a participação dele no esquema. O tenente foi um dos primeiros a chegar ao edifício London, de onde a menina Isabella Nardoni, de 5 anos, foi jogada. Policiais do Setor de Inteligência da 5ª Delegacia Seccional receberam denúncia de que um educador da rede pública de ensino, que dá aulas para crianças de 1ª a 4ª séries, em escola da região sul de São Paulo, seria namorado de Márcio e pretendia ajudá-lo a freqüentar a escola e assim ter acesso às crianças. De acordo com o denunciante, logo após a prisão de Márcio e a repercussão causada pelo escândalo, o professor deixou de ir à escola. Outros suspeitos Os policiais, comandados pelo delegado Ricardo Guanaes, também estão verificando quais dos 600 nomes encontrados na página de Márcio na internet realmente fazem parte de uma rede de pedofilia. Na casa do operador de telemarketing, a polícia encontrou computador onde estavam armazenadas dezenas de fotos e vídeos de crianças sofrendo abuso sexual. Outros computadores e notebooks, além de CDs e DVDs apreendidos com Márcio e também na casa do tenente Braz e no quartel onde o oficial trabalhava, na zona norte de São Paulo, foram enviados ao Instituto de Criminalística para a realização de perícia. Márcio será interrogado novamente. Ele e o PM Braz tiveram conversas telefônicas monitoradas com autorização judicial. Entre as conversas ouvidas pela polícia marcam encontro para promoverem a iniciação sexual de uma criança. O abuso não se concretizou.

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