Brasil

Brasileiro tem cinco anos a mais de expectativa de vida, segundo IBGE

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postado em 04/06/2008 21:58
A expectativa de vida do brasileiro subiu cinco anos entre 1992 e 2006. Essa é uma das conclusões que o levantamento publicado nesta quarta-feira (04/06) anunciou. O estudo tem o objetivo de traçar um panorama dos principais temas relacionados ao desenvolvimento sustentável no Brasil. O relatório do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) uniu 60 indicadores das áreas ambiental, social, econômica e institucional do país. Segundo o estudo, o brasileiro vive hoje, em média, 72,3 anos. Em 92, o índice era de 67,3 anos. Apesar desse crescimento, as desigualdades persistem no país. Enquanto na Região Nordeste era de 69,4 em 2006, alcançando 66,4 anos em Alagoas, no Sul ela era de 74,4 anos, chegando a 75 em Santa Catarina, a segunda maior do país, atrás apenas do Distrito Federal, que tem 75,1 anos. O aumento da expectativa de vida em conjunto com a diminuição da taxa de fecundidade, que atingiu 1,64% em 2000, é, para o IBGE, um dos principais responsáveis pelo processo de envelhecimento da população brasileira. Além desse dado, o IBGE também apurou uma queda nos índices de mortalidade infantil do país. Para o instituto, o Brasil vem apresentando um declínio acelerado nas taxas, passando de 47% para 25,8% entre 1990 e 2005. Uma diminuição de 45%. O IBGE acredita que a queda se deve, sobretudo, à melhoria das condições de vida da população com a melhoria do nível educacional, a ampliação da vacinação contra doenças infecciosas infantis e do acesso ao saneamento básico, e o incentivo ao aleitamento materno. Mas assim como nos dados da expectativa de vida, ainda há uma grande disparidade nos índices entre as regiões. As regiões Norte e Nordeste têm taxa mais elevada que a média nacional, de 38,2% e 26,6%, respectivamente. Já as regiões Sul e Sudeste tem as menores taxas com 17,2% e 18,9%, respectivamente. O Rio Grande do Sul apresenta o menor índice do país com 14,3% enquanto a maior taxa é a de Alagoas, com 53,7%. A desnutrição infantil também apresentou queda. A diminuição foi de 75%, passando de 18,4%, em 1975, para 4,6% em 2003.

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